NA VELOCIDADE DO AMOR- BEAUANY (ADAPTAÇÃO) CONCLUÍDA

CAPÍTULO 18

JOSH:

Acordo sentindo um pouco de calor, e numa cama que diferente, quando abro meus olhos, percebo que estou no quarto da Any, com as cortinas ainda fechadas, mas ela não está aqui ao meu lado.

Saio da cama, onde nossas roupas estão espalhadas no chão, menos minha camisa, sigo para o seu banheiro, fico olhando no espelho por um tempo, minha pele está bem arranhada, já que Any enfiou suas unhas com vontade em mim, mas eu adoro vê-la se transformando numa gata selvagem na cama.

Liguei o chuveiro para tirar o cheiro de sexo do meu corpo, e foi aí que me lembrei de algo.

-Merda, esqueci de usar camisinha. Porra.

Tenho que falar com Any sobre isso, só espero que ela não queira me matar por isso, mas é a primeira vez que não a uso, com todas as outras eu sempre me precavi, mas adorei ter Any sem nenhuma barreira.

Quando termino o banho, eu enxugo meu corpo com a toalha dela, volto para o quarto e visto somente minha boxer, e saio do quarto para procurar por Any.

Mas nem precisei ir longe, já que um cheiro delicioso estava vindo da cozinha, quando chego lá Any está de costa, mexendo no seu celular enquanto algo está fervendo em uma panela que está em cima do fogão.

Sendo num banco que está em frente ao balcão, sem fazer nenhum barulho, enquanto observo a linda mulher que Any é, e para me deixar mais doido, ela está vestida com minha camisa, que ficou linda em seu corpo delicioso, tenho certeza que estou babando.

Ela deixa o celular de lado, mas quando vira seu corpo, ela me ver ali sentado num dos bancos do balcão da cozinha, debruçado e com o rosto apoiado nas mãos. Ela me observa, e parece gostar de me ver sem camisa, com os cabelos molhados e bagunçados já que tomei um banho, bem assim como minha barba por fazer.

Eu ainda continuo olhando para o seu corpo coberto por minha camisa, já que minha vontade era tirá-la para ver se ela está nua por baixo.

Ela parece paralisada, enquanto enrubesço como se tivesse lendo meus pensamentos safados.

-Boa tarde, senhorita Soares. Você parece bem animada cozinhando nessa cozinha.

Digo sedutoramente.

-E-eu tive um bela manhã hoje.

Any me explica, gaguejando.

Meus lábios tentam disfarçar um lindo ao vê-la tão embaraçada.

-Não consigo imaginar o porquê.

Brinco com ela outra vez, só para vê-la corando de novo.

-Está com fome, o almoço está quase pronto?

Pergunta olhando pra mim.

-Muita

Digo com um olhar sobre seu corpo, torcendo para que ela perceba que não estou se referindo ao almoço.

-Fiz um arroz branco, e uma salada para acompanhar o frango xadrez.

Ela fala com uma voz baixa.

-Está ótimo pra mim, onde você guarda seus descansos de prato.

Eu pergunto, querendo ajudá-la com alguma coisa, mas ela não fala nada.

-Não precisa fazer isso Josh

-Eu faço com prazer, você cozinhou, eu arrumo a mesa.

Ela comprimiu os lábios, enquanto dar meia volta na cozinha e desliga o fogo da panela onde o frango estava cozinhando.

Num instante, eu já estava ao seu lado, e a ponho sentada em cima do balcão, enquanto me encaixo entre as suas pernas. Bingo! ela está sem calcinha como eu imaginei.

-Adorei ver você vestida com minha camisa, embora eu agora prefiro você sem ela.

Falo sem vergonha alguma.

Eu beijo sua boca, a deixando sem fôlego, principalmente quando me esfrego minha ereção no seu sexo nu.

-Josh, vamos almoçar antes que esfrie.

Fala com dificuldade devido ao desejo que tomou conta de nós dois.

Com muito custo, eu a coloco no chão, enquanto começo a arrumar a mesa, para acalmar minha ereção.

Any abre a gaveta e tira dois descansos de prato, e me entrega para eu que os coloca sobre o balcão da cozinha.

Ela coloca a salada ao lado, enquanto abre a geladeira e pegar uma jarra com suco de laranja.

Depois me entrega um prato para que eu me sirva.

Depois eu se sirvo também, e olha para mim, pois estou lhe esperando para ela se sente.

-Senhorita Soares.

Eu indico um dos bancos do balcão, bem ao meu lado.

-Senhor Beauchamp.

Agradece com um gesto de cabeça.

Mas ao se sentar no banco alto, faz uma pequena careta de dor, me deixando bem satisfeito, afinal foi meu pau que esteve dentro dela.

-Está dolorida?

Pergunto ao me sentar ao seu lado.

Ela fica vermelha. Porque eu não tiro os olhos de cima dela, enquanto aguardo uma resposta sua.

-Um pouco, para ser bem honesta, mas como você já comprovou, eu não tenho como comparar isso.

Tento conter um sorriso, mas foi impossível.

-Porque me perguntou isso?

Ela me pergunta, sem olhar nos meus olhos.

-Eu só queria saber se poderíamos fazer amor outra vez, mas não quero machucá-la.

Sou direto.

-Ah.

Sua resposta é curta.

Me dando a certeza que ela também me quer outra vez. Parece que alguém perdeu o apetite de comida.

-Não vai comer Any?

Pergunto para ver qual será sua resposta.

-Vou sim.

Fala sem convicção alguma, pegando o garfo.

-Sua comida está maravilhosa Any, por sinal, parabéns, Sav tinha toda razão. Sou sincero, pois nunca comi uma comida tão gostosa.

Ela fica me olhando com desejo, e está difícil de continuar comendo, com essa tensão sexual que paira entre nós.

-Pare de morder o lábio, Any. Isso está me distraindo, e só piora sabendo que você não está usando nada por baixo da minha camisa, assim não vou conseguir terminar de comer.

Acabei falando sem pensar, mas nada me preparou para o que ela me perguntou em seguida.

-Christian, será que pode me ensinar fazer sexo oral, gostaria de aprender a chupar seu pau.

Assim que falou isso, Any tapou a boca, enquanto ficava mais vermelha que um tomate.

Acabei engasgando com suco de laranja que estava tomando, enquanto olho para ela, boquiaberto, com os olhos arregalados, enquanto bate delicadamente nas minhas costas. Não nem o que dizer, claro que só a ideia dela chupando meu pau me deixa ao ponto de explodir.

-Se é isso que você quer Any, vou adorar ter sua boca em mim, mas não se sinta obrigada a fazer isso.

Finalmente encontro minha voz.

-Eu quero muito, Josh.

Fala com sua voz doce.

Sem pensar duas vezes, eu a beijo enquanto a puxo para o meu colo.