capítulo 3

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Perdão por qualquer erro...

                          🌃


Duvida é a incerteza entre confirmar ou negar um julgamento ou a realidade de um fato.

E incertezas era tudo o que restava nesse momento.

É realmente desolador ter todos os pensamentos incertos. Bom, nem todos, afinal havia uma certeza que nunca, jamais, nunca mesmo poderia se tornar incerta. Afinal ele quase sente na carne. Afinal ele sente pulsar em seu peito e percorrer em forma de eletricidade por todo o seu corpo. Afinal é amor.

Duvida... Incerteza... Era sempre tudo tão duvidoso, uma vez que algo nos é escondido ou mentido, é difícil de confiar.

Sinceramente no que poderia acreditar? Em sua mãe que faz questão de fugir de todas as perguntas julgadas por ela uma ameaça? Em seu irmão que sempre finge não ouvir suas perguntas? Em Shizui que já deixou claro que não iria responder qualquer Pergunta considerada fora dos limites criados por ele? Ou em  kushina e Minato que de forma literal passaram a fugir do moreno? Não... Não... Não...

A dias passou a observar como todos se comportam e ja tem total certeza de que eles escondem algo. E também tem a total certeza de que não é bom.

Observou tambem a forma que todos lidam com seus medos e problemas. Shizui sorri e faz piadas, Sasuke acredita que talvez Shizui sorri por fora, para esconder a destruição que se encontra por dentro. Itachi quase não vai para casa, ocupando a mente ele passa dias e noites no hospital, se enchendo de trabalho. Sua mãe, bom, ela gosta muito de fingir que não tem nada acontecendo, para depois chorar tudo sozinha.
Minato tambem quase não fica em casa. E Kushina... Ela foi a que mais o surpreendeu, ela passou a frequentar a pequena igreja do hospital.

Não que aja algo errado nisso, afinal nunca julgou nenhuma religião. Ele só se sente... Duvidoso.

Será que realmente existe algo ou alguém que realmente escuta as preces e orações de pessoas desesperadas ou que precisam de ajuda? Será que realmente existe um guia assim?

Nunca havia visto a ruiva comentar antes sobre ir a igreja ou sobre sua religião, mas, também nunca perguntou.

Tinha muitas dúvidas sobre isso, queria muito saber o que levava as pessoas a acreditarem e terem certeza em algo incerto... Como é possível ter fé em algo que é de muitas formas duvidoso?

Com pensamentos nesse rumo, foi então que Sasuke se encontrou parado na porta da igreja olhando para Kushina que olhava para uma imagem fixa na parede.

Com um suspiro cansado e incerto, ele se forçou a entrar e sentar-se ao lado da ruiva.

— Como você consegue acreditar em algo tão incerto? — Soltou o moreno depois de alguns segundos de silêncio. Porém foi o silêncio que recebeu novamente. Pelo menos enquanto kushina procurava palavras certas.

— Certo e inserto... — Murmurou devaneosa. — O que seria seu conceito de certo e incerto? — Ele não soube o que responder, na verdade ele nem se forçou. Estava tão cansado de questionamentos incertos que nem se forçou a dar brechas a outro. — Tudo é incerto, querido... Mas nós escolhemos no que acreditar, nos escolhemos o que achar certo. — Dizia sem tirar os olhos da imagem. — Eu escolhi acreditar em meu deus. Eu escolhi ter fé...

— Escolheu? — lambeu os lábios depois de perguntar. — Isso é uma escolha? Não é algo pressionado pela família desde cedo?

— Sim eu escolhi, eu tenho meu livre arbítrio, tanto quanto para tomar minhas próprias decisões e tanto quanto para segui-lo. — Dessa vez olhou pra ele. Dessa vez foi ela quem  suspirou cansada. Ela estava tão cansada de esconder... Sentia saudade dos papos que tinha com Sasuke, das tardes atoa comendo pipoca e assistindo filme, enquanto desdenhavam de Naruto e suas corridas semanais.

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