HUFFLEPUFF's - 0.7

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"Você não pode contá-lo, Severus"

Mais uma vez Dumbledore e sua bondade duvidosa porém correta, você nunca confiaria 100% em Dumbledore, ninguém confiaria em amantes de lordes das Trevas. Ele se diz apenas amigo mas todos sabemos que Dumbledore gostava além da conta de seu amigo. Mas todos tinham certeza sobre sua bondade inestimável e que mataria pelo bem.

Nesse momento, Dumbledore tentava convencer Snape a não contar sobre o que Harry era; o escolhido para matar um Lord das Trevas e trazer a tão esperada paz ao mundo bruxo.

"É muita pressão para uma criança, principalmente uma com tantos problemas" Dumbledore se virou para Severus, o fazendo parar no corredor. "Mas se eu morrer antes do esperado, eu quero que você o diga toda a verdade" se virou para frente, "Adeus, Severus".

"Você não pode!" Severus se exaltou, o que raios Dumbledore pensa que está fazendo? "Arriscar sua vida desse jeito, eu vou no seu lugar!"

"Garoto.. eu aprecio sua vontade mas-"

"Eu vou." E ele saiu pela porta, não há quem consiga parar Severus, nem mesmo o bruxo mais poderoso do século pode mudar sua maneira de pensar.

[...]

Severus aparatou na mansão Malfoy, no salão estava o lorde das trevas rodeado de seus seguidores. Com suas feições de cobra que o deixava desagradável aos olhos, na adolescência o que o chamou para o lado escuro era a beleza e promessa de coisas que ele queria. Embora isso não fosse o suficiente para segurá-lo de seu amor e proteção por Lilian. E ele implorou para que não a matasse, mas não funcionou. Era tudo por ela.

"Meus amigos, vocês ouviram?" Voldemort se levantou abrindo os braços. "A criança está morta!"

Os Comensais gritaram do alto de seus pulmões.

Certamente morta. Tão morta que ele dá aula para um defunto entre os vivos. Isso seria mais uma das mentiras para manter Potter a salvo. A criança está sendo usada como pretexto para ver como Você-Sabe-Quem reagirá.

"Mas eu a vi no Profeta Diário" Bart C. Jr replicou.

Todos os comensais dicaram quietos, onde Voldemort havia chego a essa conclusão?
A partir de Severus, conte a eles.

"Severus..."

[...]

Dumbledore havia dado a Harry a capa, o manto deslisavas sobre os dedos de Harry. Era noite e ele não conseguia dormir, porque não sair e caminhar?

Ele enrolou a capa em si mesmo, cobrindo todo seu corpo. Passos pela escada, e logo corredor. Observando alguns quadros nas paredes que estavam dormindo.

Por alguns corredores e outros, ele encontrou um espelho longo e largo. O fundo se distorceu e formou a imagem de seus tios mortos, era uma imagem assustadora mas ele não pode evitar encará-la.

"Você vê seus pais, não é?" Dumbledore saiu de um dos cantos escuros do corredor.

Harry o encarou, esperando algo mais, "Esse espelho reflete o desejo mais profundo de quem o encara, meu menino..".

Harry tocou o espelho com a ponta dos dedos, se sentindo hipnotizado por aquilo mas não querendo que aquilo acontecesse. Ele não era um monstro, ele não era sequer Sonserino! Ele não cometeria essa crueldade, apenas Sonserinos são maus..

"Vi que você gostou muito do espelho, mas ele não ficará aqui por muito tempo. Melhor que volte a dormir, ficar acordado à noite pode causar um estrago ao seu sono".

E Harry se levantou para sair, mas antes de deixar o corredor, deu uma olhada para Dumbledore mas logo seguiu rumo ao dormitório Lufano.

Dumbledore encarou profundamente o espelho esperando que aquilo realmente acontecesse, mesmo que fosse impossível executar a necromancia tão perfeitamente.

Quem entendeu, entendeu.
Quem viu o
'Animais Fantásticos: Os Crimes de Grin-delwald' vai entender 737

𝕳𝖚𝖋𝖋𝖑𝖊𝖕𝖚𝖋𝖋𝖘 (sendo reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora