Papel de Pai !

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Ela ia sair mais a puxei para mim.

" onde vai ? "

" A cozinha por que ? - ela me olhou com um sorriso malicioso nos lábios - quer alguma coisa ?"

" Hum... sim .... - puxei ela para mais perto, meus lábios foram instantaneamente de encontro aos seus - quem conta ?"

" Hum...."- ela desceu os beijos para meu queixo trazendo pequenos arrepios.

"Sofia... Quem vai contar para o Lucas... ?" - a afastei mais não tanto ainda a mantendo perto o suficiente para sentir seu perfume.

" A claro... Bom talvez devêssemos ir os dois?..."

" Ele já é adulto o suficiente então ... conversamos de igual para igual...."

" Nossa... ele já está tão.... crescido né... adulto... parece que foi ontem que ele ainda nem sabia andar "

" Verdade, agora ele será o mais o do meio "

Fomos caminhando de vagar até a sala de instrumentos.

" Estava pensando em leva- lo comigo para as novas vendas de cavalos, creio que venderei muitos!"

" Você sempre vende muitos!"- sofia me deu um aperto no braço dando entusiasmo a sua frase.

Adentramos, a sala, mais ali só havia Madalena, que recolhia as tintas.

" Sra . Madalena sabe onde está meu filho?"

" Senhor perdão não havia visto que estavam aí" - ela limpou as mãos no avental - " creio que o senhor Lucas se encontra em seu quarto, se não está com o senhor... ou pode estar no lago, ele passa boa parte do tempo lá "

" Claro... Obrigado sra . Madalena" - me curvei, havia me esquecido de sofia e quase a levei ao chão.

" Perdão amor!" - a ajudei a se recompor.

" tô legal " - me disse com um sorriso amarelo

Partimos para o quarto do Lucas.

Toc Toc. "Lucas, abre aqui" - sofia disse já com a mão na maçaneta.

"Um momento, já estou indo" - um murmúrio veio de dentro.

...

" Pai, Mãe!"- ele se curvou, uma das coisas que até hoje sofia não se acostumou.

" Lucas tenho uma novivadeee! !"- sofia deu pulos de ansiedade.

" Bom creio que já sei o que é " - ele disse adentrando o quarto deixando passagem para que passássemos.

" Então oque você acha que é ?"- segui para a parede em que só haviam telas em branco.

" Não é um E.T" - ele disse tentando conter uma risada.

" Não Lucas não é um E.T.... Você estava ouvindo atrás da porta?"- sofia tentou parecer brava mas fracassou.

" Sim...e Não eu sai antes de vocês começarem outra prosa"- lucas se sentou na cama, levando consigo um livro que se encontrava na cômoda.

" Bom e oque você acha sobre isso ?"

" Acho uma Notícia , ótima pelo menos eu não serei filho único menino, e vocês terão um passatempo, a mais!"

" Então está tudo ótimo não é ?... e além do mais você irá trabalhar comigo, amanhã de manhã nós iremos a cidade para resolver alguns negócios " - me virei para ele, falei de forma rígida, ele sempre demonstrava desinteresse em relação aos negócios.

" Amanhã.... Pai sinto muito mas terei de recusar sua oferta, amanhã tenho muitas coisas a resolver !"

" Não, Não tem, você vira comigo e não arrume Desculpas, ou novos compromissos"- cruzei o quarto indo para janela.- " Chegou a hora de ter responsabilidades de homem, um dia você terá uma família e deve saber como cuidar dos negócios... de amadurecer meu jovem!"

" Tudo bem desta vez eu vou..."

" Você irá me acompanhar em todas as idas e vindas!"

Saímos do quarto depois de uma breve discussão semanal. Ele era tão teimoso como sua mãe.

Chegamos a sala principal.

" Uma pena não ter ultra-som... Queria ver o Bebê!"

" Ultra - Som? Já ouvi sobre isso antes!"

" Já te falei sobre isso uma vez... É um aparelho do século 21, que nos mostra o bebê, de dentro da barriga!"

" O fulturo me parece incrível, curioso e surpreendente! "

" Tem coisas incríveis sim... mais as pessoas são terríveis muito piores que os temidos saqueadores por aqui "

" Creio que sim!" - mas na verdade não conseguia pensar ou imaginar pessoas tão más quanto as daqui. Até aquele dia..."

Entre SéculosOnde histórias criam vida. Descubra agora