PARTE IV

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Certa noite Isis já segura de seus sentimentos saiu em busca de uma poção que pudesse curar a cegueira do seu amado

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Certa noite Isis já segura de seus sentimentos saiu em busca de uma poção que pudesse curar a cegueira do seu amado. Querendo fazê-lo uma surpresa quando voltasse, apenas disse que retornaria a sua terra natal, a terra das fadas.

Uma mentira deslavada que o Príncipe de nada desconfiava, afinal não conhecia nada além da escuridão da floresta esquecida.

Apos Isis ir embora o príncipe estava fardado a caminhar sem sua amada e então o jovem acaba escutando algo.

Era o som do galopar de vários  cavalos. Ele já tinha ouvido algo assim, mas era raro algum cavalheiro vir para floresta esquecida.

O cavaleiro que coordenava os homens deu então um sinal de parada, olhou o jovem e então vagarosamente desceu do seu cavalo manso.

Caminhou até o jovem, que segurava entre a cintura uma espada banhada a prata pela qual o protegeria de qualquer perigo. Inclusive do homem a sua frente.

Notando o semblante do jovem o capitão dos cavaleiros se apressa logo a dizer:

— Meu nome Shai Elmady, o Rei dos Humanos. Procuro Moros.

O jovem príncipe então ficou em silêncio. Não por falta do que dizer, apenas por pensar de mais.

Afinal oque um príncipe teria a tratar com um plebeu abandonado? Em toda sua vida, ninguém o tinha procurado, seu nome havia se perdido depois de tanto tempo... Ninguém, nem mesmo Isis sabia seu verdadeiro nome, porque um rei saberia?

A curiosidade foi maior que suas inseguranças por um instante, então Moros, tomou para si uma voz firme. Tentando parecer intimidador, para aqueles parados em sua frente e disse:

— Sou eu mesmo, vossa alteza. Falou forçando uma reverência.

O Rei então abaixou a cabeça e o silêncio se instaurou, causando um clima de suspense no ar.

O Rei se aproximou e para surpresa de Moros, lhe deu um longo abraço. Enquanto parecia se emocionar.

Surpreso, mas ainda assim humano, ele retribuiu o abraço. E então  Rei então acabou dizendo as palavras que mudariam toda sua vida.

— É bom revê-lo irmão...
 
 
 
 
 
 
 

O Príncipe e a Bruxa (Conto Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora