Two Years - Degustação.

Papai...

-Briann, vai dormir... – Mary brigou com o filho que andava de um lado para o outro daquele quarto de hospital.

-Não consigo, mãe... – ele bufou. – E se ele não gostar de mim? E se eu não souber o que fazer? Eu sei ser pai? – estava confuso, Mary riu se levantando e abraçando o filho.

-Você não tem que se preocupar com isso, Briann... O Henry te ama e você vai aprender as coisas com o tempo. – tentou tranqüilizá-lo.

-Mas mãe... eu perdi tantas coisas. – se sentou em sua cama encarando os pés. – Ellaine parece que e uma mãe tão boa. – Mary se sentou ao lado dele segurando a mão do filho.

-Ela é, Briann... E sim, você perdeu muita coisa. – Mary disse franzindo os lábios.

-Poxa, mãe... Obrigada. – Briann disse cínico, Mary riu.

-Mas o que eu quero dizer Briann, e que apesar de ter perdido muita coisa, você ainda tem muita coisa pra viver do lado dele... – Briann assentiu sorrindo.

-Me fala dele, mãe. – o cacheado pediu.

-Do Henry? – Mary perguntou um pouco confusa, ele assentiu se deitando na cama. – Ok... Bom, Henry e a criança mais doce que conheço, ele e bem tímido sabe... Me lembra você na verdade. – os dois sorriram. – Ele tem as mãozinhas gorduchinhas, Briann. São lindas. E tem horas que ele e tão falante! – Briann assentiu.

-Você gosta dele?

-E claro Briann... E a melhor coisa que aconteceu na minha vida. – A mais velha admitiu sorrindo.

-Nunca imaginei que você quisesse ser avó, mãe... – Briann disse a olhando.

-Nem eu... Mas sabe, dês de o momento que eu Ellaine fomos no primeiro ultrassom dela, eu percebi que aquilo ia ser uma das coisas mais maravilhosas da minha vida. – os dois suspiraram.

-Não vejo hora de conhecê-lo... – um bocejo.

-Amanhã, filho... Mas agora descanse, precisa estar forte amanhã. – Briann assentiu.

-E tão engraçado... Eu dormi pro dois anos, e ainda tenho sono. – Mary riu fraco.

-São os remédios, Briann... Eles são muito fortes. – Ela explicou tirando os cabelos que caiam sobre os olhos dele. – Vai descansar. – ele assentiu e então pegou no sono.

No outro dia de manhã, Ellaine preparava a bolsa de fraudas de Henry enquanto via o filho pular pela cama.

-Henry, não pula na cama da mamãe, filho. – ela pediu seria.

Estava nervosa... Briann tinha aceitado aquilo tão bem. As coisas pareciam estar dando tão certo que ela temia que algo desse errado.

-Papai, mamãe? – o pequenino perguntou tirando um riso da mãe.

-Sim, meu amor... Vamos ver o papai!

-Eba!! – o garotinho festejou pulando pro colo de Ellaine.

-Você esta ansioso né?! – ela perguntou deixando beijinhos por todo o rosto de Henry. – Quer ver o papai, ne amor?! – ele gargalhou se remexendo no colo dela.

No hospital, Briann andava de um lado para o outro ansioso, a ligação de Ellaine a Mary avisando de que já estava chegando só piorou a situação do homem.

-Cara, senta essa bunda ai, eles já estão chegando. – Nick falou impaciente, ver o irmão impaciente o deixava impaciente.

-Eu vou conhecer o meu filho! Não consigo ficar quieto. – Briann disse o encarando, Mary riu da discussão dos filhos, sentia falta de presenciá-las todos os dias.