Just You - Elly Queirozz

08

Joshua Beauchamp

Caralho, eu achei que poderia aguentar mais um pouco. Mas, não. Eu tive que beija-la.

Acho que o tempo parou quando nossos lábios encostaram. Sentia meu coração batendo forte no meu peito. As pernas dela estão fraquejando, eu posso sentir perfeitamente seus mamilos duros apertados contra minha camiseta.

Suas unhas cravam em meus músculos, suspiro a cada vez que nossas línguas se entrelaçam. Não sei se foi precipitado ou rápido mas, pego ela pela bunda e coloco em cima da bancada de mármore.

Any se assusta, e afasta um pouco nossos lábios.

— Desculpa, mas se eu não tocasse nessa bunda hoje, provavelmente não iria dormir. — Sinto meu pau endurecer cada vez mais. Caralho, qual droga essa mulher tem? Me deixou duro com um beijo.

Ela volta a colar nossas bocas. Só consigo sentir em como seus lábios são macios, ela invade meus sentidos de uma forma viciante.

Any afasta nossos lábios apenas para respirar, desta vez, eu envolvo ambos os braços em volta do pequeno corpo dela e mordo levemente seu lábio inferior.

Ela olha para mim tão intensamente, com aqueles olhos de chocolate. Preciso estar saciado dessa mulher, encosto meu pau duro em sua coxa.

Ela se afasta e me olha assustada. Que merda. Tento beija-la, mas ela se afasta segurando minha camiseta.

— Ah.... - Está completamente vermelha.
Tento deixá-la mais calma.

— Você quer me contar sobre seu trauma de sangue? — Percebo que esse é um assunto delicado. Ele abaixa a cabeça.
— Huh? — Ouvimos passos.

Any me olha assustada enquanto desce da bancada de mármore me afastando dela. Observo atentamente ela alisando o vestido e o cabelo. Nossos lábios estão vermelhos e inchados indicando o que acabou de acontecer.

— Vocês não vão beber? - Noah entra na cozinha, com a garrafa de vinho na mão. Ele me ajudou a tirar Sabina da cozinha, devo essa a ele.

— Any, você está melhor? — pergunta Sabina preocupada com a amiga. Ela está mais do que bem.

— Sim, estou ótima. Vou subir e tomar um banho, talvez eu não apareça aqui novamente, estou com muito sono. — Ela sobe as escadas da casa apressadamente, sem nem olhar no meu rosto. Espero não ter estragado tudo.

Observo a deusa brasileira sumir pelo grande espaço lá de cima.

— Você vai me contar que porra foi essa? — Sabina tagarela. A única coisa que eu não quero agora é ficar ouvindo ela reclamar. Quando ela começa, não sabe como parar. Não tenho paciência.

Me viro e ando em direção aos armários. Pego o primeiro copo que vejo.

— Nós nos beijamos. — Despejo o vinho que estava na mão de Noah poucos minutos atrás.

— Como é? Você é surdo ou se faz? Eu disse a você. Não mexe com a Any. Você não é homem para ela. — Fico puto com isso. Quem é ela para decidir isso?

— E quem é homem para ela? Você? Pelo o que eu sei você não tem um pau. — Bebo um gole olhando para Sabina por cima do copo.

— O que adianta ter duas cabeças e não pensar com nenhuma? Você sabia que esse foi o primeiro beijo dela? —
— Quer dizer, ela já beijou um cara, mas foi com quinze e não conta. — Primeiro beijo dela?

Não foi desajeitado, muito pelo contrário, foi o melhor beijo que já dei. Não sei.

— Eu nem imaginava. - Eu me defendo. Sabina coloca o rosto entre as mãos.