WITCH ; Mattheo Riddle

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MATTHEO RIDDLE

Eu não comia muito. Talvez meio prato cheio, mas nada que me impedisse de ficar com fome mais tarde. Eu não tinha ideia do que conversaríamos esta noite, e não sabia por que sugeri uma hora e um lugar para nos encontrarmos. 

Muito estúpido da minha parte. 

Não havia uma parte de mim que queria falar sobre os eventos de ontem, mas não havia como sair dessa. 

Mesmo se eu não fosse à torre de astronomia às sete - ela me encontraria em algum momento e me xingaria por não comparecer. Então de novo; Eu realmente não me importaria se ela ficasse com raiva de mim. 

O grande salão estava lotado demais para o meu gosto; enchendo-se principalmente com todos de cada casa e percebendo as diferentes variedades de alunos em diferentes anos. Eu examinei a sala, dando uma boa olhada em todos enquanto eles riam e conversavam entre si. Me incomodava ver todos tão felizes, quando na verdade - no fundo, não estou. Eu não acho que tenho sido feliz há muito tempo. 

Meus olhos pousaram em alguém específico. Vê-lo me encarar de volta, com adagas imaginárias se formando em seus olhos. Eu o deixei puto e fiquei orgulhoso.

Peguei o copo d'água na minha frente e o levei aos lábios. Ele continuou a me encarar enquanto eu tomava um gole lento, com sua mandíbula cerrada enquanto eu o provocava com um sorriso malicioso. Suas mãos cerraram-se ao redor da faca e do garfo que segurava, com o sangue correndo para suas bochechas. 

Ver seu aborrecimento aumentar a cada minuto do dia foi uma das melhores coisas que eu experimentei em muito tempo. É algo que eu poderia me acostumar a fazer. 

Colocando minha xícara para baixo; Eu dei a ele uma piscadela rápida, deixando o nervosismo chegar nele. Quase parecia que uma veia em seu pescoço estourou devido ao quanto ele ficou tenso. 

"Diggory...Diggory!" Um dos meninos lufanos em sua mesa gritou com ele, tirando-o lentamente de seu olhar. Eu poderia dizer que ele estava tentando ouvir, mas seus olhos continuaram a piscar para mim com os dentes ainda ligeiramente cerrados. 

Eu estive no corredor por muito tempo, com meus ouvidos sobrecarregados pelo som de todos falando. Isso começa a ficar chato depois de um tempo. Empurrando o prato na minha frente e balançando minhas pernas sobre o banco; Comecei a sair do corredor.

Muitos alunos se viraram e me observaram, com alguns olhares assustados em seus rostos. Me divertia ver como todos olhavam para mim como se eu fosse matá-los em segundos - bem, eles não estão errados, mas meu pai me lançaria um crucio se descobrisse o que eu estava fazendo que não estava sob seus comandos. 

Algumas garotas me olharam enquanto eu passava, antes de virar para sussurrar entre si. Posso ser filho de um assassino, mas ainda tinha aquele encanto que faria qualquer um implorar por mim. Ainda sim - tudo que eu queria era uma garota implorando por mim. 

Faltam apenas algumas horas para eu ter que comparecer à detenção estabelecida por aquela velha bruxa que vagueia pela escola como se fosse a dona dela. Eu prefiro ela do que Dumbledore; pelo menos ela não me olha como se quisesse me matar bem ali. Ela ainda me odeia, só não mataria uma criança. 

Eu não tinha nenhum plano do que faria antes de ficar naquela sala de aula com Snape e aquele filho da puta. Se ele ao menos tentar falar comigo; Posso perder minha mente e acidentalmente machucá-lo com uma das maldições imperdoáveis. Severus vai contar ao meu pai, no entanto. O delator que ele é. 

ELORA HAYES

Eu tinha caminhado por um corredor, percebendo que Lily estava à minha frente e ao lado de outra garota. Parte de mim se sentiu magoada ao vê-la com outra pessoa que não eu, mas a outra parte não sentiu nada em relação a isso, pois não somos mais amigas.