Crazy Love 》Minsung

13

Se tomei banho direito, me sequei direito e também vesti roupas limpas e agasalhos... por que foi logo eu que ficou doente?!.

-Já liguei para o Chan e avisei que não vai trabalhar hoje. - Minho diz adentrando o quarto e franze a testa quando me vê. - Por que essa cara emburrada?.

-Eu fiquei doente mesmo me cuidando pra caramba ontem, mas você nem se secou direito depois de tomar banho e nem vestiu uma camisa!. - Resmungo. - Não é justo!.

-Talvez sua imunidade seja baixa. - O moreno se aproxima sentando na ponta da cama. - Não fico resfriado facilmente.

-Isso só deixa tudo mais injusto ainda!. - Ele ri da minha indignação e quando ia xinga-lo começo a tossir.

-Você deveria se cuidar e não gastar tanta energia. - O Lee toca minha testa e passamos a observar um ao outro, mas Minho piguarreia e desvia o olhar abrindo um mínimo sorriso. - Eu vou no mercado comprar algumas coisas pra uma sopa e também darei uma passada na farmácia.

-Pra que?. - Questiono confuso.

-Pra fazer o que for possível para você melhorar.

-Vai cuidar de mim?.

-Sim, pedi uma folga no trabalho. - Minho sorri mais abertamente para mim.

-Espera, então você não pode me deixar sozinho!. - Agarro em sua mão quando o mesmo se levanta.

-Vou dar uma saída rápida. - Ele diz apertando seus dedos entre os meus, sua mão é quentinha...

-Não quero ficar sozinho. - Realmente não desejo ser deixado para trás então faço minha melhor cara de esquilo abandonado.

-Não acredito que vou dizer isso... - O moreno suspira e se agacha olhando em meus olhos. - Consegue sair nessas condições?.

•~●~•

-Isso tudo foi mesmo necessário?. - Pergunto abrindo um pouco o casaco, estou com três blusas de algodão, um casaco grande, uma calça de moletom e dois pares de meias de bichinhos.

-Sim, é a sua camada de proteção. - Minho responde fechando o zíper do casaco até o final e segura meu rosto em suas mãos. - Quanto mais protegido melhor.

-Mas estou com calor. - Resmungo e ele sorri.

-Melhor com calor do que mais doente. - O Lee larga meu rosto e segura minha mão. - Vem.

Adentramos o mercado com ele me arrastando e fomos logo pegar um carrinho, como dois jovens maduros começamos a discutir sobre quem iria dirigir aquela incrível máquina de quatro rodas.

-Eu quero empurrar. - Cruzei os braços e bati o pé como uma criança birrenta.

-Você atropelou o pé de um bando de gente da última vez que empurrou... não quer machucar ninguém hoje, né?. - Lino tentou argumentar mas continuei batendo o pé, o moreno suspirou cobrindo o rosto mas logo olhou para mim novamente. - Tive uma idéia, vem cá.

-Que idéia?. - Me aproximo, Minho faz  com que eu segure na alça do carrinho pelo centro e põe suas mãos nas pontas.

-Pronto, assim nós dois controlamos. - O Lee diz e viro a cabeça o vendo sorrir para mim. - Tudo bem se for assim?.

-Acho que sim... - Murmuro baixo e meio incerto.

-Ok, vamos. - Começamos a empurrar o carrinho. - O que acha de uma sopa de broto?.