A história que nunca foi contada!

De volta a casa

Como prometido. Espero que gostem!!

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Já se tinham passado umas horas desde que Lexa tinha regressado com os amigos e que Clarke tinha deixado o território de Azgeda e partido para Polis. Finalmente os wlaki-talkies já funcionavam e a Clarke tentou entrar em contacto com as suas amigas.

- Daqui é Clarke Griffin a chamar Polis. - Falou Clarke mas não obteve resposta. - Daqui é a Clarke, Raven?, Octavia? Alguém?. - Clarke voltou a chamar e do outro lado alguém finalmente respondeu.

- Daqui Lexa Trikru a tentar perceber onde anda a minha mulher. - Disse Lexa do outro lado da linha.

Clarke paralisou e as suas mãos começaram a tremer, as lágrimas começaram a escorrer mas não lágrimas de tristeza e sim de felicidade, felicidade por saber que a sua garota estava em Polis e viva. Clarke sem conseguir dizer nada só olhou para Emori que tinha os olhos arregalados, pegou no walkie-talkie que estava na mão de Clarke e respondeu.

- Daqui Emori. Lexa? - Chamou

- Sim.... Emori? Onde é que vocês estão metidas? - Perguntou Lexa

- Onde está o Murphy? - Perguntou Emori ignorando completamente a pergunta da mulher que um dia foi sua comandante.

- Está aqui comigo estão todos. Chegamos aqui e não é que descobrimos e duas loucas tinham saído de Polis a nossa procura. - Respondeu Lexa. Clarke pegou o walkie-talkie da mão de Emori para responder a Lexa.

- Amor? És mesmo tu? Como? Quando? - Perguntou Clarke com uma voz desesperada.

- Eii, calma. Regressem a Polis e nós iremos contar tudo. - Respondeu Lexa.

- Ok mas e a Madi? - Perguntou Clarke

- Está aqui comigo, não te preocupes. Só... venham logo para casa. - Disse Lexa

- Estamos a caminho.... e Lexa? Eu amo-te muito. Obrigada por não teres morrido. - Disse Clarke

- Também te amo amor. - Respondeu Lexa

Um dia tinha-se passado e Clarke e Emori aproximavam-se cada vez mais de Polis, mais alguns passos e estavam ambas nos braços de quem mais amam.

(...)

Clarke e Emori estavam de regresso a Polis e de longe já viam alguns amigos sentados a conversar, as crianças a treinarem com Gaia e Indra e a Lexa sentada a beira rio com a Madi deitada em seu colo. Quando todos as viram foram abraça-las mas Lexa e Madi estavam tão perdidas no mundo delas que nem deram pela chegada das duas garotas.

Clarke aproximou-se das duas garotas que mais amava em silêncio.

- E não é que eu tenho a família mais linda do mundo? - Disse Clarke chamando a atenção das duas garotas no chão. Madi levantou-se num pulo e correu para os braços da mãe que já não via a dias. Lexa deixou terminar o momento mãe e filha para então abraçar Clarke sem pressa.

- É tão bom ter-te de novo nos meus braços meu amor. - Disse Lexa para Clarke. Depois de um tempo olhando e analisando os olhos uma da outra, Clarke cai na realidade e bate de leve no braço de Lexa. - Auu, para que isso? - Perguntou Lexa esfregando o local onde Clarke tinha batido.

- Isto é para tu aprenderes a não voltar a fazer o mesmo e por me teres feito sair daqui a tua procura. - Disse Clarke já com lágrimas nos olhos.

- Hey, desculpa sim? Mas aconteceram umas coisas estranhas e acabou que o Rover decidiu deixar de funcionar do nada. - Explicou Lexa. - Mas nós contamos tudo logo a noite. Não precisas de chorar amor.

- Tive tanto tempo de te perder, outra vez. - Disse Clarke voltando para o abraço da sua amada.

- Babe? Tenho uma coisa para te contar. - Disse Lexa desfazendo o abraço mas sem deixar o contacto acabar. Clarke olhou seriamente para ela já esperando alguma noticia má. - A Madi chamou-me de mãe.

Clarke abriu a boca aos poucos espantada e feliz pela noticia que Lexa lhe deu. Lexa deu um sorriso largo a Clarke mostrando o quanto estava feliz por finalmente ter a sua família. Madi chegou um pouco depois abraçando as mãe e naquele final de tarde solarengo as três ficaram a ver o por do sol perto do rio enquanto de fundo ouvia-se as gargalhadas de todos os seus amigos. Clarke sabia que não precisava de mais nada e Lexa tinha a certeza que pela primeira vez na vida tinha vencido uma batalha e a recompensa era a sua família ali, nos seus braços.

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