Brooke estava em um cruzeiro por um mês tentando salvar seu relacionamento conturbado, mas o que ela ganhou foi mais problema quando conheceu o músico que deixava seu corpo todo em alerta com uma simples frase cantada saindo de seus lábios
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Demorou um pouco até Patrick atender o telefone, ele estava trabalhando pelo incrível que pareça e depois que ouviu de sua noiva número dois que Brooke estava na casa dela, correu e pediu o carro emprestado a seu pai que nem ligou para as explicações e entregou a chave
Olhou o visor vendo a hora e se tinha mais alguma ligação. Tinha medo do que acontecia na casa de Charlotte, medo do que Brooke estaria fazendo, sabe que ela as vezes não conseguia conter sua animosidade, mas pelo menos sabia que ao bebê ela não faria nada, é claro, ninguém ali era um monstro
— Você é doente, porra? Como que você ficou esse tempo todo indo de casa em casa alimentando essa loucura? - ela fala alto, alternando o olhar entre as duas, e fecha os olhos, respirando fundo
Quando Brooke sempre dizia que mãe de Patrick ficava passando a mão na cabeça do filho toda vez que ele fizesse besteira não sabia que era nesse nível. Quem diria? O que se passava na cabeça de gente assim
— Ele gostava de vocês duas - ela diz entregando o neto para uma outra mulher que apareceu do nada e na mesma velocidade que chegou, ela subiu para o segundo andar
— Como assim vocês duas? - dessa vez charlotte que perguntou. Ela chegou mais perto, e parecia também não estar entendendo muito bem
— Era só o que faltava - Lawrence ri tentando acreditar no que ouve — Vocês vivem onde? Eu sei que Patrick é burro, mas não sabia que tanto assim, como achar que ia montar a porra de dois casamentos?
— Eu posso pelo menos tentar...
— Ah cala essa boca
— Amiga, guarda a raiva pro papai
Assim que Leah termina de dizer isso, Patrick abre a porta, ele entra meio assustado, com respiração acelerada e vai direto para cima de Brooke, a afastando, segurando seu pulso, mas ela consegue se afastar do aperto do homem
— Brooke, como você parou aqui?
— Importa? – diz olhando a cara vermelha de Patrick enquanto ficava entre as duas noivas
Tinha muita mulher naquela sala, e a única que talvez o defenderia seria sua mãe. Se caso ela não tivesse fugido para o segundo andar sem ninguém perceber, e largado o filho com a bomba na mão, mesmo que também esteja envolvida na merda toda. Não ia ficar com o seu na reta
— Patrick, quem é ela? - Charlotte puxa o braço do mesmo, mas ele se solta a empurrando para que afastasse
— Ninguém importante - responde à ruiva que franze a testa, alternando o olhar para Brooke quase explodindo de raiva e Patrick que fingia estar no controle
— Que filho da puta – Leah diz se aproximando da amiga que permanecia parada sem reação
Brooke olha para o lado e abre a boca, mas não consegue dizer nada. Apenas suspira e levanta a mão, apontando para Patrick, que ainda se mantinha mais calmo agora. Ele franziu a testa sentindo Leah o empurrar para trás
— Qual é a tua, porra? - Ela toma a frente da amiga — Está achando que é quem? Olha a merda que você está enfiado - a morena levanta a mão, mas Brooke segura seu braço a fazendo virar o rosto
— Passei quatro anos da minha vida te aturando e sustentando para você vir falar que eu sou ninguém? - Lawrence pergunta, balançando a cabeça de leve e revira os olhos — Vai se foder, Patrick. Você e a vaca da sua mãe. Vamos embora – se vira para Ashley e Leah que a seguiram até a porta e em segundos já dentro do carro — Eu não deveria ter vindo mesmo
— Claro que devia, Brooke. Ele passou dos limites totalmente - Ashley toma a direção e põe o cinto, ainda não acreditando no que viu
— Eu tenho certeza que ele vem atrás de você como se nada tivesse acontecido
