Capítulo 2✨

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O mistério Paulette Gebara

Paulette Gebara era uma menina de quatro anos que sofria com limitações físicas e de fala. Ela desapareceu em 2010 em Huixquilucan, no México, e toda a família e o departamento de polícia se mobilizaram nas buscas pelo apartamento e nos arredores. Não havia vestígio de entrada forçada ou roubo e não havia testemunhas. Os pais da menina utilizaram os meios de comunicação para fazer apelos aos supostos sequestradores para que a devolvessem.

O caso começou a ficar estranho quando a polícia fez uma segunda busca na casa. Após uma queda de luz que durou alguns minutos, o corpo da menina foi finalmente encontrado enrolado em um lençol no vão entre a cama e o colchão. A causa da morte foi definida como acidental, em decorrência de uma asfixia mecânica, porém algumas controvérsias fizeram com que a hipótese não fosse amplamente aceita: as babás da menina afirmaram que o corpo não estava no local no momento da primeira busca; em uma gravação, a mãe de Paulette pedia à filha mais velha que não comentasse o caso do desaparecimento para evitar que elas fossem consideradas culpadas; e o pijama que a menina usava no momento em que o corpo foi encontrado era o mesmo que apareceu na cama da mãe em uma entrevista que ela deu para a TV falando sobre o desaparecimento.

Diante desses fatos, a opinião pública se voltou contra a mãe, Lizette; todos estavam certos do envolvimento da família na morte da criança. Contudo, o caso permaneceu encerrado como acidente.

Qual a opinião de vocês sobre o caso?


Os misteriosos ataques de antraz

Cerca de uma semana após os atentados de 11 de setembro de 2001, uma série de cartas enigmáticas contendo um pó branco foi enviada a veículos de imprensa e integrantes do senado norte-americano. Alguns dias depois, as pessoas que haviam tocado nas cartas, mesmo sem abrí-las, foram hospitalizadas com náusea e febre alta. Uma análise laboratorial indicou que a análise dos sintomas acusava infecção por antraz, o que rapidamente transformou o caso em uma investigação do FBI. Ao todo, 22 pessoas ficaram doentes e cinco delas morreram. A polícia descobriu que a bactéria usada nas cartas, a Bacillus anthracis, pertencia ao programa de armas biológicas americano, tornando o médico especialista Steven Hatfill o principal suspeito. Após anos de investigação, Hatfill foi inocentado e seu ex-colega de trabalho, Bruce Ivins, passou a ser o culpado mais provável. O caso foi encerrado após Ivins ser encontrado inconsciente em sua casa, em decorrência de uma overdose de medicamentos. Ele foi considerado o autor do crime, porém sua acusação divide opiniões e a verdade sobre o caso ainda é um mistério. 


Qual a opinião de vocês sobre o caso? Tem alguma teoria?

Casos Criminais - Não resolvidosOnde histórias criam vida. Descubra agora