Tayler

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Eu vou entregar meu coração extrasalhado a dama das trevas, pois aquelas que não conhecem o amor verdadeiro, sempre se acolhem nas sombras.

Não sei bem como começar isso, então vou fazer do jeito que conseguir. Foi minha psicóloga quem deu a ideia de escrever minhas angustias (para ela deve fazer algum sentido terapêutico) então vamos lá.

É um dia ensolarado em alabama no mississippi, são 12:16 de um domingo, (se quer saber) sempre um maldito sol escaldante de merda. Levanto do chão completamente desnorteado com tudo, o quarto girando fruto de uma noite de muito álcool e auto piedade. Acordo com gritos de um homen reclamando de como sua roupa não estava passada, me alongo e caminho em direção ao banheiro, tentando ao máximo não deixar o suposto homem, mais raivoso do que o normal e principalmente esconder meu estado de total ressaca, porém assim que saio do quarto encontro Elisabeth ou como eu a chamo desde sempre ...mãe.
A mulher me olha da cabeça a ponta dos meus pés e da um grito agudo e estridente, ignorando provavelmente (ou nn ) o suposto homem que estava gritando, que tem o alcunha de pai.
-Você está bêbado de novo? andou escondendo bebida no seu quarto outra vez? --Quantas vezes eu tenho que dizer que voce não tem idade para isso?
- mãe eu já tenho 21 anos- retruco sem muito sucesso,
Em seguida chega como um trator e em uma voz grossa e imponente dizendo,
-Esse vagabundo não toma jeito, eu não sei o que faço com você, deveria lhe dar uma surra para você virar um homem como eu.
Eu vendo aquele situação completamente tonto e com calafrio, faço oq sempre faço nessas situações, ignoro ambos. Tenho coisas mais urgentes para tratar, corro para o banheiro antes de colocar o que sobrou do meu pobre e surrado fígado, junto com meio litro de vodka e suco de laranja, o que piora ainda mais minha situação, depois do excesso posto para fora, volto aos meus aposentos. Dessa vez com gritos do meu pai, sobre uma suposta mulher chamada Monica que sinceramente não me importa nem um pouco. Chegando lá, penso estirado na minha cama quais os planos para o dia, claro com as minhas limitações de um cachaceiro começo a lembrar do dia anterior e o motivo de ter mergulhado de cabeça no álcool. Tudo começa quando eu recebi a importânte missão da lider da minha família, matriarca sem filhos a grande tia Abigail de comprar ração para o grande mascote e filho adotivo o Gato Rener.

contos de um fracassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora