A dama do bazar

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Após receber a missão da minha superior, pego o dinheiro e parto para minha grande aventura no bazar dos elfos, que é gentilmente chamado pelos não gamers de super mercado - sim, sou otaku, nerd com toda minha vitalidade- o local é extremamente distânte da casa das minhas tias, com o bônus do sol escaldante e o fato de eu odiar sair de casa para qualquer local que não seja dentro da minha bola de segurançaz me faz perder completamente o ânimo. Mas o fato de agradar a mulher mais importante da minha vida enchia meu coração de alegria e me fazia enfrentar qualquer coisa, mesmo que seja ir no bazar elfico.
Chegando no fim do bazar... Digo no supermercado, vejo que está lotado, consequência do fim de semana e por isso já me faz cogitar voltar pra casa e dizer que não havia a ração, o gato que se vire caçando para sobreviver. Mas, eu já estava ali tão perto, o que é um peido pra quem já está cágado, não e mesmo?.
Sigo com a determinação de um guerreiro, em direção a seção de animais, vejo que a seção está quase vazia, e a ração está logo a vista, ao lado da ração para os dog, e eu penso comigo mesmo -he he he, parece que hoje é o meu dia de sorte - estico meu braço para pega, mas algo me fisga, paralisa, não algo ruim, mas uma onda de êxtase, como sorvete de chocolate com cobertura. Viro meu rosto em câmera lenta para minha direita e a vejo.
A criatura mais magnífica já criada entre os humanos e os não humanos, a mais soberba criação de Deus, a que possui o aroma mais doce e agradável, como 100 milhões de jardins de damas da noite, com a pele linda e branca, o cabelo angelical banhado a puro ouro. E estava ali, a pouco mais de 10 metros, passo 2 minutos inteiros estático, imóvel e fixado naquele mulher qus estava do outros lado do corredor, quando de repente ela se vira de uma só vez e me encara. No susto agarro a ração sem nem ao menos ver oque estava na minha mão - não era relevante naquele momento- ela força a vista um pouco, com aqueles olhos esmeraldas,abre um sorriso e diz com uma voz feliz e surpresa.
- Taylor ?!- sim, esse e meu nome- respondo completamente envergonhado e sem jeito
- Sim, que coincidência encontar você aqui- ela gentilmente me chama pra ficar atrás dela na fila, para pagar os produtos.
Reparo que ela estava comprando um vinho tinto caro, algo refinado e fraco de mas para o meu fígado viking, mas para um deus é a bebida perfeita. Sempre evito manter contato visual, mas com essa mulher era diferente, parecia uma magia que encantava qualquer coisa e qualquer um que ousasse invadir o espaço daquele gentil moça. Por impulso falo sem pensar - Mary?-o nome da lady dona do meu coraçãozinho maltrato
-Está comemorando alguma coisa?
-Sim, eu soube hoje qus entrei na faculdade de direito.
-Nossa! sério?, isso e maravilhoso, sempre soube que você ia conseguir.
Nesse momento eu fico muito feliz por ela, a conheço desde a alfabetização, ela é uma das minhas amigas mais antigas, uma das poucas que me tratam com alguma nobreza, apesar de eu ser apenas um relés plebeu- fora o fato que eu sou completamente apaixonado por ela- ficaria feliz com absolutamente qualquer coisa que ela fizesse, só o fato de ela estar falando comigo, e só comigo, naquele momento já me fez ganhar meu dia. Era como uma luz na minha vida de trevas absolutas, e eu não conseguia esconder meu sorriso. Pagamos as coisas e à acompanhei até a esquina, depois de nós despedir ela aí me dá um beijo no rosto, o que me deixa sem reação e vermelho como um tomate, fico ali mais uns 5 minutos sentindo o perfume que ela deixou no ar. Lá estava eu, parado, estático como um idiota, com um saco de ração nos braços e um sorriso escancarado, olhando pra a esquina onde ela passará.

contos de um fracassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora