FORTE KILLDORN e os filhos da morte

Capítulo 1

A amizade verdadeira se prova com atitudes, não com palavras.

Uma verdade que seria demonstrada na história dos quatro jovens amigos que tiveram seus destinos separados ainda em suas infâncias. Nos tempos em que as terras que ainda se tornariam reinos e crianças órfãs que não tinham quem as adotasse, eram destinadas a um lugar que as forjariam tão fortes quanto o aço, mas também frios e letais.

Nesse período, quatro crianças tiveram a infelicidade de ver seus pais morrerem em Zanen, um dos vilarejos de Teelya.

Duas delas chamava-se Tauê e Télio, irmãos que foram adotados por outra família simples daquelas terras. No entanto, outras duas chamadas Hanák e Allak, não tiveram a mesma sorte, pois foram levados para um lugar chamado Forte Killdorn, localizado nas terras de Ventos Cálidos, uma região que separava Teelya de Mantis, antes de mesmo de serem governadas por reis e tornarem-se reinos poderosos.

Não se sabe quando, mas segundo contam as lendas, Forte Killdorn foi construído alguns séculos após a retirada dos deuses, ao decidirem não mais caminhar sobres as terras, junto às civilizações. Decisão que para muitos, afirmava ainda mais a soberania dos deuses, mas também, a mediocridade das raças terrenas, deixando claro os seus lugares.

Ainda assim, os deuses não deixaram de intervir sobre as raças. Prova disso, foi a construção daquele forte que foi erguido por mãos humanas, tazarianas, élficas e dracanas, sob as ordens dos próprios deuses. No entanto, apenas um deles seria adorado naquele lugar, o deus da morte chamado Parca.

A justiça dos deuses tinham seus próprios métodos, mas seriam demonstradas por mãos terrenas, pois naquele Forte, surgiria o clã de assassinos mais temidos de todas as terras, onde crianças cresceriam sendo treinadas em armas, combates, venenos e outros métodos, que no fim resultavam sempre em morte. Mas, esse era um fim apenas destinado àqueles que trouxessem a desordem ou conflitos às terras.