Capítulo 12

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☀🌻

Mew narrando

Nunca pensei que me sentiria assim apenas estando perto de alguém. Desde aquela festa não consigo tira-lo da minha cabeça. Não que eu já não tenha notado seus olhares sobre mim e em como ele fica tímido e cora com minha presença mais até então nunca tinha tido nenhum contato direto. Até porque ele não é o primeiro e nem o último que me olhara assim.

Soube seu nome na festa e desde então não paro de pensar nesse belo garoto e que ele pode ser o mesmo que conheci a alguns anos atrás. O primeiro que me fez duvidar da minha sexualidade quando ainda bem jovem.

Sim, quando ainda criança tive dúvidas, tive medo, medo de me aceitar, medo de como minha família e amigos me veriam.
E aquele garoto fofo, gordinho, pele morena, cabelos negros e olhos castanhos penetrantes de 10 anos foi um dos responsável por isso.

Ainda lembro como se fosse hoje quando ele me ajudou com aqueles garotos maiores que queriam me bater. Nunca esqueci aquilo, foi a segunda e última vez que o vi. Mais guardo comigo algo que nunca me fará esquece-lo. Antes de sair ele deixou cair um objeto e não pude deixar de sorrir quando vi, ele realmente era muito fofinho. Na pulseira colorida estava gravado seu nome "Gulf Kanawut".

Será ele o mesmo do meu passado? Uma pergunta que eu gostaria de resposta.

(A pulseira)

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(A pulseira)

☀🌻

Sábado me peguei olhando para aquela pulseira e pensando se eu estava louco ou aquele garoto era realmente o mesmo de anos atrás. Seria muita coincidência.

Resolvi sair para espairecer e o destino parece querer brincar comigo, ao passar por um café que costumo frequentar eu o vi sentado lendo seu livro e não pude deixar de admira-lo. Ele estava tão belo e atraente. O observei por alguns minutos até criar coragem de me aproximar.

Mais como isso se tornou um quase encontro não sei explicar, eu simplesmente não consegui me controlar. E vi a situação da minha irmã como uma oportunidade de conhece-lo melhor sem ser tão direto ou incoveniente. Não queria assusta-lo.

E agora estou aqui nessa sala de cinema ao seu lado. Ele parece tão concentrado no filme e eu aqui o admirando disfarçadamente diante dessa leve escuridão. Noto que as vezes ele muda a feição como se estivesse pensando em mil coisas e não pude deixar de sorrir, 1.85 de pura fofura.

Senti vontade de segurar sua mão como naqueles filmes de romance épicos, mais me faltou coragem afinal o que ele pensará de mim.

Em queria muito toca-lo e vi uma oportunidade quando ele levou a mão para pegar um pouco da pipoca que compartilhamos que por sinal comprei de propósito.

Pude sentir que ele ficou um pouco tenso assim que nossas mãos se tocaram. Me senti mal, talvez eu esteja sendo um idiota equivocado, imaginando coisa onde não tem.

Simplesmente AconteceOnde histórias criam vida. Descubra agora