6. Embriagues lunar

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Mundo do desconhecido
Leve-me por esta noite
Tudo anda turvo
A coerência já não se faz presente
Procuro a viagem do subconsciente
Aquela que embeleza o real
Torna dor, poesia
Medo... não tem espaço
Estou com sede de imaginação
O tempo corre tão depressa aqui
Não há espaço para dançar
Sentir dor de barriga de tanto rir
Deixar-se embalar pela melodia
Se entregar a euforia perdeu o lugar
Perdeu o sentido, não conta no currículo
Então nessecito desesperadamente fugir
Quero ouvir as risadinhas das fadas
Acolhendo meus anseios e inseguranças
Ainda tenho a honra de desfrutar te?
Existem tantas almas escuras
Egoísmo sobrepõe esse pensamento
Já estou farta desta monotonia torturante
Quero um beijo na testa, um leite morno
Quero sentir a tranquilidade no ar
Sonho alto, o mais longe possível
Cheia de expectativas não alcançadas
Apenas me embarque nesta viagem

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