Capítulo 5

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Shawn

— Deixe a chave debaixo do tapete, e eu vou te ajudar a desfazer as malas. — disse Mamãe por telefone.

— Eu moro bem ao lado dos apartamentos. Eu não vou deixar minha chave reserva em lugar nenhum. — Isso era mentira. Eu já havia colocado minha chave embaixo do tapete. Eu só não queria que ela fizesse o meu trabalho por mim. Ela se desgastaria se eu permitisse. — Eu sou um homem idiota crescido, eu posso fazer isso. — Eu tinha a maior parte terminada, de qualquer maneira. Não era como se eu tivesse muitas coisas. Contanto que eu pudesse encontrar um lugar no chão para sentar com um bloco de desenho e lápis ou minhas tintas e pincéis, eu adiaria todo o resto por horas.

— Língua. — Ela riu. — E tudo bem.

— Você pode me visitar com um daqueles seus bolos, desde que eu me mudei de volta por você! — eu disse quando eu puxei meu carro no estacionamento do estúdio.

— Na loja? — Ela perguntou.

— Sim.

— Devo trazer um grande?

— Eu poderia! — eu disse a ela e isso a fez rir de novo.

— Te vejo em breve. Te amo.

— Te amo.

— E Shawn, eu estou feliz que você esteja finalmente em casa.

Eu sorri quando desliguei e fiz meu caminho para dentro.

***

Ver a mãe e a filha dela, saindo quando cheguei em casa tinha se tornado uma coisa normal. Eu não trabalhava no domingo, mas ainda via elas saindo quando fui até a janela.

Quando eu estacionei na minha garagem na noite de segunda-feira, eu as vi novamente. De seu gingado de pato, tive a sensação de que ela não gostava de me ver todas as noites.

Mas naquela noite ela não foi rápida o suficiente. Sua filha me viu enquanto ela tentava colocá-la no banco de trás. "Uh..." A garota poderia estar apontando enquanto ela gritava. Era difícil dizer. A iluminação da rua não era muito brilhante, e sua mãe estava inclinada sobre ela, afivelando ela.

— Demônio.

— Alice!

— Quero dizer, ladrão de batata! — Ela se corrigiu assim era melhor.

Sua mãe deve ter terminado de afivelá-la no assento. Ela se levantou e bateu a porta. Parecia que ela estava tentando realmente não olhar para mim. Observando ela gingar o longo caminho em torno de seu carro, eu notei como eu nunca a vi usar nada além daqueles uniformes brancos, exatamente como no dia em que tive o desprazer de conhecer as duas na mercearia. Eu suponho que não era realmente conhecê-las desde que eu nem sabia seus nomes.

Correção. Eu não sabia o nome dela. A garota se chamava Alice. A mãe estava sempre gritando.

Vida problemática. Os pequenos momentos que eu a via todos os dias, ela estava constantemente correndo, sempre parecia exausta ao ponto que era doloroso olhar para ela... Aposto que ela estava se perguntando o que diabos ela estava pensando, especialmente tão jovem.

A janela de trás rolou para baixo, então a próxima coisa que ouvi foi.

— O que você está procurando? — A garota tinha alguma coisa séria comigo, mas eu estava olhando diretamente para elas. Pelo amor de Deus, como um homem adulto conseguiu um inimigo de três anos, talvez cinco anos de idade?

Minha mãe ficaria tão envergonhada. Felizmente, ela não estava por perto para testemunhar isso.

— Você tem um problema, garota! — eu disse a ela.

1% Of You - SM + CC {CONCLUÍDA}Onde histórias criam vida. Descubra agora