XIX

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1 anos depois.

Mais uma vez estava indo para o beco diagonal junto com Vitor, meu irmãozinho, esse ano ele recebeu a sua tão aguardada carta de Hogwarts. Recebi a importante missão de guiar ele nessa jornada de compras dos materiais, digamos que "coisas" mágicos . Um ano tinha se passado como uma rajada de vento, minha relação com Tom melhorou bastante desde do natal, mantivemos contatos nas férias, tentei o máximo em não perder contato com ele pois orfanato aonde ele viver só permitem mandar uma carta por mês. Gysa, Rayssa, Wanderson e Nanda foram que mais mandaram cartas para mim, cada semana era uma história diferente, na verdade quatro história diferente e marcamos um encontro antes do encontro, eu sei parece confuso de início mas faz sentido, se for explicado é claro, e estou morrendo de preguiça para explicar esse conceito que eu mesmo inventei. Enquanto me afogava nos meus pensamentos, Vitor se divertia com as lojas que entrávamos.

- Só acho que o Vômito devia ter vindo. - reclamou Vitor puxando o mesmo baú no qual eu tinha trazido no ano passado.... cof.....cof...... Vômito tinha trazido mais enfim - Sabe, para dar uma ajudinha.

- Deixa de ser preguiçoso! E qual matérial  falta? - pergunto para ele sem muita animação na voz já queria para o ponto de encontro.

- Eeeeeerrrrr... - dizia ele olhando para lista dos materiais - livros já foi..... vestes.....poções....penas....tintas..... falta somente aaaa...... a varinha!

- Finalmente, achei que iria recitar a lista toda - digo entrando numa rua que levaria para Olivaras, o melhor fazedor de varinhas do mundo bruxo, é verdade esse bilhete!

- Nunca te perguntei - começa Vitor com olhar curioso sobre mim.

- Hm...

- Como é a sensação? - pergunta ele e seus olhos brilham, por um momento não tinha entendido a pergunta e é claro que fiquei com uma cara de paisagem - todos os membros da nossa família nunca testaram uma segunda varinha.....

Então ele está inseguro em questão a fibra de coração de dragão. Uma semana atrás, Vitor iria montar pela primeira vez em um dragão no entanto nenhum dos dragões permitiram que ele montasse ou ao mesmo ter chegado perto, pela primeira vez na história dos Dragons, um dragão negou proximidade de um membro da família, isso deixou Vitor abalado emocionalmente e questionou sua origem.

- Olha meu irmãozinho, você carregar o sobrenome mais importante da história desse mundo - digo fitando o seu fino rosto, coloco minha mão esquerda no seu ombro - você não é o primeiro e nem será o último, sempre aconteceu de um dragão negar um domador, não....

- Até mesmo negar de ficar perto? Desde quando me lembro nenhum dragão se afastou de mim por livre espontânea vontade! - falava ele com a voz trêmula ainda não havia superado essa "derrota".

- Eu entendo sua frustação...

- Você não entende! -  grita ele com um rosto furioso.

- É realmente não entendo! - digo tentando manter o meu tom de voz - mas não é só por que um dragão não quis que você montasse nele que você vai ficar com paranóias sobre sua originalidade! Robert nunca montou e nem por isso questionou o sangue que corre nas veias dele.

- Talvez ele não tenha compartilhado sua frustação! - rebatia Vitor, os mesmos olhos que antes brilhavam de felicidade agora eles derramavam lágrimas.

- Isso mostra que ele é não um mimado igual você! - digo sem pensar, Vitor mudar completamente seu rosto vermelho de fúria e voltar à ser aquele "garotinho comportado".

Seguimos o caminho até o Sr.Olivaras, ficamos em um silêncio constrangedor ou até mesmo perturbador. Era primeira vez que brigamos para valer, espero que isso não afetar nossa relação. E depois de uma longa caminhada, chegamos no fazedor de varinhas. Vitor entrar primeiro e logo em seguida eu.

- Finalmente irei conhecer o terceiro herdeiro da família Dragons! - diz o senhor animado atrás de uma prateleira e suas mãos carregavam caixinhas que possivelmente haviam varinhas nelas - aproximar meu jovem, pode escolher uma varinha naquela prateleira, Valério podia mostrar para ele?

- É claro! - respondo.

- É essa que é a prateleira da nossa  família? - pergunta Vitor tocando nas caixinhas.

- Sim. - respondo tentando não parecer seco com ele.

- Não existe um Dragon que não tenha experimento mais de duas varinhas - diz Sr.Olivaras pondo as caixinhas na prateleira.

E isso de certa forma me deixou com medo.

- Vou experimenta essa! - diz Vitor pegando uma caixinha preta e retira a varinha que tinha.

- Faz um movimento. - digo sorrindo

Vitor balançar a varinha levemente no ar e nada acontece, e mais outro.... e outro..... outro......  e na última tentativa desesperada a varinha solta uma rajada fazendo derrubar umas caixinhas da prateleira.

- Impossível... - sussurra Sr.Olivaras observava Vitor que contia o choro.

E depois de testar várias varinhas da prateleira das varinhas que tinha fibra de coração de dragão como núcleo, Vitor desistiu e optou a testar outras varinhas.

- Creio que essa irá servir - diz Sr.Olivaras entregando uma varinha marrom

Vitor pegou ela sem ânimo algum, fez um prévio movimento e a varinha reagiu à ele.

- Sempre tem uma primeira vez - diz Sr.Olivaras - Até mesmo para os Dragons.



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