Quem sou eu?
Sou Valério Dragons.
Fiz uma coisa que ninguém mais conseguiu fazer na minha família.
Desde sempre sabia que iria para Hogwarts, estou muito ansioso para isso e estou levando uma coisa bem grande para essa escola de magia e bruxaria, e...
Depois de passar a manhã toda montado no Alejandro, me venho uma dúvida na cabeça, os dragões não podem está longe dos seus domadores, por causa do vínculo que criamos com eles, então ele vai comigo para Hogwarts?. Espero que sim, quero bota o terror naquela escola, calma Valério você só vai ameaça-los e não queima-los, até que seria legal, em partes, tirando fato que iria para Azkaban e o meu dragão seria confiscado pelo ministério da magia, isso seria um bom motivo para eles, sempre quiseram pôr as mãos nos dragões, mas eles nunca irão obedecer os comados à não ser que seja um Dragons, se não vai ser igual na última vez que tentaram, muito sangue inocente foi derramado ou melhor cinzas e depois de uma longa discussão, o ministro da magia (naquela época) sugeriu um tratado que caso houvesse uma guerra a família Dragons estaria neutra e o chefe da família aceitou o tratado com uma condição que o ministério nunca ousassem tocar nos dragões e esse tratado já tem 500 anos e nenhum dos lados quebraram, houve várias guerras ao longo do tempo e a família Dragons permaneceu neutra e sempre continuará.
Depois de uma longa reflexão vou para meu quarto e para minha surpresa vejo Vitor na cama me encarando, eu mereço.
-Então, se chegou agora é porque montou nele né - diz ele - como é a sensação de está no ar?
Paro de andar e começo a olhar para ele, analiso seu rosto e me pergunto será que ele ficou aqui a manhã toda me esperando, não duvido nada dele.
-Bom, digamos que a sensação que eu sentir foi boa - respondo indo para o banheiro, preciso tomar um banho urgentemente, estou muito suado.
-Só isso!!! - diz ele indignado e vamos de surto - eu pensei que fosse fala que sentiu o homem mais poderoso da terra - de fato eu sentir isso mas deixa em off - acho que você não voou direito precisa sentir ele em você - na verdade meu irmãozinho eu só montei no dragão e sua frase final soou meio que estranho "precisa sentir ele em você", meio não foi estranho.
-Tá!!! - digo dentro do banheiro - na próxima vez eu vou sentir mais emoção
-E não demora no banheiro, hoje teremos um almoço em família - diz ele saindo do meu quarto.
E já me deixa um pouco animado, raramente comermos na mesma mesa, isso só acontece por três motivos, o primeiro é quando alguém morre, brincadeirinha, mas falando sério o primeiro é quando tem um evento muito importante e precisamos discutir sobre, na verdade isso é coisa da minha mãe se for depende do meu pai só teríamos um motivo e esse é o segundo quando alguém da família domar um dragão e o terceiro motivo quando alguém é selecionado para Sonserina, já é tradição da família Dragons, me lembro quando Robert mandou uma carta dizendo que estava na casa da cobra e os meus pais choraram de emoção, sério eles choraram juntos, isso que é amor, será que vou encontrar um? Espero que sim.
Como é um almoço em família preciso está bem formal, principalmente na presença do meu pai, formalidade para ele é tudo nessa vida, mas eu já vi ele sendo um pai verdadeiro três vezes na verdade, nossa o três nos perseguir.
Me lembro quando ele venho no quarto do Vitor quando ele pegou uma doença (cof...cof... gripe) para meu pai aquilo era uma terrível doença e o Vitor tinha poucos dias de vida, e o auge dessa história foi quando ele levou meu irmãozinho para o hospital e a reação do curandeiro foi a melhor.
-Senhor isso é apenas uma gripe, ele não tem nenhum risco de vida - diz o curandeiro para meu pai e a minha mãe estava ao seu lado e soltou uma gargalhada das boas - só dar uma vitamina que ele melhora
Bom, como eu era mais novo realmente achei que Vitor iria morrer e o Robert ficou me atormentando falando que Vitor iria morrer e voltaria para puxar o meu pé de madrugada, sério isso me deixou assustado, uma semana sem dormir, brincadeira de irmão mais velho.
E a segunda vez que eu vi meu pai, bom sendo pai, foi quando Robert caiu da vassoura e vi aquele homem cheio de si e confiança desmorona na minha frente, berrava ao lado de Robert que desmaiou na queda, para meu pai Robert estava morto e quanto minha mãe ouviu os berros dele, tentou segurar a risada mas se conteve.
-Pela barba de Merlin, homem - diz minha mãe e o meu pai olhar para ela com os olhos inchados de tanto chora - não ver que Robert desmaiou
-É que ele não está se mexendo - diz meu pai e caia umas lágrimas na sua face, minha mãe revira seus olhos
E a última lembrança que tenho dele, falando assim até parece que ele morreu felizmente ele está bem vivo, mas tipo são momentos bem raro de se ver, um homem cheio confiança e estufa o seu peito para o ministério sem medo e ver ele em um estado de medo e choro é único.
Mas voltando para a lembrança, essa é bem especial por sinal, bom para mim é, estava tendo uma tempestade horrível naquela madrugada mas tão horrível que os dragões tiveram que fica no sub-solo da mansão e vamos de flashback.
Eu estava na cama chorando, acho que eu tinha 9 anos, eu tinha muito medo de tempestade principalmente com relâmpagos e trovões e o meu pai foi ao meu socorro.
-Que foi meu pequeno dragão? - diz ele sentando ao meu lado na cama.
-Estou com medo papai - digo abraçando ele me senti seguro naquele momento como se nada iria acontecer comigo e ele retribui na mesma intensidade - isso me apavora
-Não precisa ter medo meu pequeno dragão - diz ele calmamente e já não consigo segura as lágrimas e o meu rosto é inundado.
-Queria ser como senhor não tem medo de nada - confesso para ele.
-Claro que eu tenho medo meu pequeno dragão - diz ele movendo meu corpo para olhar para mim.
-E qual seria? - pergunto aos choros.
-Perder minha família - responde ele e não sei se for a emoção mas juro que vi uma lágrima cai no seu rosto e logo ele dar um sorriso - quando a tempestade te assustar - continuar ele se levantando da cama - qual é o lema da família Dragons?
Qualquer um saber.
-Rugir como um dragão - respondo para ele.
-Isso!!! - exclama me pegando pela minha cintura e me colocando de pé perto da janela vejo a tempestade mas não tenho medo pois meu pai está no meu lado - não témas são apenas trovoadas meu pequeno dragão - diz ele confiante - RUGIR COMO UM DRAGÃO!!!
E ele rugiu para tempestade, e também fiz o mesmo, aquela noite foi inesquecível para nós dois.
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