CAP. 11 🌙

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- Ele me chamou pra sair depois da aula - falei pra Rebekah na sala.

- E você vai? - ela perguntou e eu concordei sorrindo.

- Qual a melhor forma de estragar um dia de paz... Do que matando alguém? - Falou entrando pela porta da mansão.

- klaus, deixa ela!! - falou minha tia - Ele é um bom menino, quero ver quando ela aparecer namorando!! - riu e Klaus fechou o semblante.

- Eu não quero nem pensar nisso, esse menino é um esquisito e não me desce! - falou ele e Rebekah gargalhou.

- Paai! - Klaus me olhou chocado e logo percebi oque falei - des... desculpa - falei e sai correndo.

Cheguei no quintal ofegante e logo me sentei nas cadeiras vendo Caroline sorrir e se aproximar de mim.

-Oi lindinha! Oque houve? Vi que você veio correndo assim toda vermelhinha - deu uma batidinha no meu nariz e eu sorri com os olhos lacrimejando.

- Carol, eu chamei ele de pai e sai correndo com medo de ter feito besteira - Ela me olhou e sorriu - por que está sorrindo e chorando? Tá me assustando!!

- Lua que tipo de besteira? O Klaus é a pior pessoa do mundo, o pior inimigo que você pode ter, mas vai ser o melhor pai que ele puder, tanto pra você, quanto pra Hope! - olhei pra ela e Caroline secou minhas lágrimas - chama-lo de pai, é oque ele mais quer ouvir de você!

- V-Você acha? - falei temerosa.

- Se eu acho? Eu tenho certeza. Eu sei que é pouco tempo pra dizer, ele não te viu crescer. Você é novidade pra todos nós, mas você pode ter certeza que o nosso sentimento é o mais puro por você e o dele é lindo de se ver. Da uma chance pra ele Lua! - colocou meu cabelo atrás da orelha e eu acenei.

- Vou falar com ele, não tenho dado muito espaço pra ele se aproximar - ela sorriu.

- Já sabe onde ele está né? - Sorri e assenti - Então vai lá meu amor!

Deixei caroline no pátio do mansão e logo segui para o quartinho de pinturas que ficava no andar de cima, eu sabia que ele estava lá. Que ia pra pensar e tacar toda a frustração na arte. Eu soube que depois que Hope nasceu, ele se tornou uma pessoa diferente e matar não era mais sua diversão a não ser que fosse pra defender um de nós.

Dei 3 batidinhas na porta e entrei. Ele se virou e me olhou surpreso.

- Lua, oque faz aqui? - falou colocando o pincel na mesa ao seu lado.

- Eu posso entrar pra conversarmos um pouco? - olhei para nervosa.

- Claro, senta aí querida! - Falou rápido e meio sem jeito.

Soa até engraçado falar que Klaus Mikaelson, o demônio dos demônios, está nervoso por causa de uma adolescente... tá ele, o diabo e a coberta de baixo do colchão.
Não vou negar que também estou muito, mas temos que quebrar esse gelo.

- Eu tenho que te pedir desculpas... - falei e ele me olhou espantado - eu não tenho deixado você se aproximar e tenho te evitado ao máximo. Sei que estou me blindando de algo que é inevitável e pura bobagem minha. Não quero perder mais pessoa na minha vida, porque perder minha mãe já foi o suficiente - ele me olhou e desviou o olhar.

- Me desculpe por isso... mas e-eu não sabia... - falou rápido e com lágrimas nos olhos.

- Eu sei que não é culpa sua, sei também que não sabia de nada. Como eu tbm não sabia até minha vó aparecer uns anos atrás.

- E por que não falou, não veio falar com a gente ou até msm com Davina? - me olhou em dúvida.

- Porque sabia quem eram vocês, eu tinha medo de acontecer a mesma coisa que aconteceu com minha mãe. Eu não queria sair da zona de conforto ou perder mais alguém e deixei essa história de lado - comecei a chorar e soluçar.

 Eu não queria sair da zona de conforto ou perder mais alguém e deixei essa história de lado - comecei a chorar e soluçar

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- Oh querida! Por favor, não chore... - ele veio me abraçando tão apertado e achei que meus ossos quebrariam - podemos fazer tudo diferente. Eu te prometo que vai ficar tudo bem e vou fazer tudo que estiver ao meu alcance pra te ver feliz, minha primogênita - falou sorrindo.

- Pai... eu sinto falta dela - ele me olhou com um olhar compreensivo - ela não era a melhor mãe do mundo, tinha seus problemas e inimigos, mas cuidou de mim...

- Eu sei meu amor, mas agora não tem muito oque ser feito. As coisas que aconteceram tem que ficar no passado.

- Mas e quando a Hope descobrir, souber oque eu fiz?? Ela vai me odiar - chorei mais ainda e ele me abraçou mais.

- Calma - passou uma mão em meus cabelos - isso não vai acontecer, Hope te ama! Eu te amo! - olhei pra ele espantada e ele sorriu - Hope é um doce e vai entender que nada foi por mal, foi só defesa!

- Eu também amo vocês, pai! - falei sorrindo.

- Eu tô adorando essa ideia se você me chamando de pai - ele sorriu e eu olhei envergonhada.

Ficamos conversando e se entendendo um pouco. Bom, foram longos anos que passamos separados e que precisamos atualizar. Vejo que daqui pra frente pode ser melhor...

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E aí gente, oque acharam do cap.??
Estão gostando? Eu voltei, não sei por quanto tempo, mas estou tendo manter a frequência!!!
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⏰ Última atualização: a day ago ⏰

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