CAPÍTULO 37

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POV DA LARY
Acabamos de desembarcar e tem várias pessoas aqui esperando os soldados, eu não sei bem oq esperar mas seja oq Deus quiser.
O luis foi primeiro e eu fui parada pelo coronel, assim que cheguei no ponto de desembarque aonde as pessoas tavam me dirigi até o luis e todos me olhavam com uma cara estranha

Lary: Luis pq esse povo tá me olhando assim ?

Luis: Vc tá morta, esqueceu ?

Lary: A é vdd, oq eu faço?

Luís: Sei lá, nunca voltei dos mortos, mas sorrir é uma opção- assim que ele disse isso eu coloquei um sorriso enorme na cara tentando ser simpática, não que eu entenda muito sobre simpatia ou como criar laços afetivos.
Do nada uma menininha veio me abraçar com tudo, eu não sabia muito bem oq fazer mas abracei de volta, aquilo era bom, muito bom mesmo chegava ser estranho, eu nem sabia quem ela era ou o pq de ter feito aquilo, assim que eu colei a menina no chão tive uma lembrança
Flash de memória:
Lary: vai filho corre, corre

Arthur: vc não consegue me pegar vovô

Lary: é sensei tá mole mesmo, já foi mais rápido- fim fo flash

Aquilo me deu uma pontada na cabeça, nunca tinha tido uma memória a acordada, era sempre os sonhos ou o bendito pesadelo, mas dessa vez o menino apareceu diferente, a voz era a mesma mas sua fisionomia era bem mais bonita.

Pov da Giana:
Isso não podia ser possível, ela tava morta ou deixou todo mundo pensar que tava, eu me parelisei a Sof logo que viu reconheceu das fotos, por mais que anos se passaram ela continuava identica o tempo não atingiu ela, como era possível?

Giana: Papai- falo apertando a mão dele que estava olhando pra ela com medo assim como todos os outros

Sensei Mello: vc não ta louca e nem é alucinação, eu também tô vendo!

Giana: Ela voltou...

A Maitê também já pulou nela e falou que tava morrendo de saudade, todos estavam chorando e eu não conseguia acreditar, aquilo devia ser mais um dos meu sonhos e logo eu iria acorda, mas mesmo que fosse eu queria poder tocar nela nem que se fosse só na imaginação

Pov da lary:
todos choravam muito mesmo e vieram me abraçar, todos menos uma moça que me olhava sem se quer piscar, ela não se movia ficou lá parada sem ter reação alguma, quando todos já tinham me abraçado e chorado, ela veio se aproximando de mim aos poucos como se quando ela me tocasse eu fosse sumir, eu achei aquilo estranho, aquela mulher era maluquinha e eu nunca tinha visto ela em nenhum dos meus sonhos.

Lary: Moça vc tá bem ?- pergunto enquanto ela me cutucava com o dedo pra ver se eu era de vdd

Giana: Vc é de vdd mesmo, tipo de carne e osso?

Lary: Acho que ss...- falo arqueando minha sombrancelha e retiro oq pensei, ela não é maluquinha é doida de tacar pedra.
Mas logo ela me puxou pro abraço mais apertado da minha vida, se bobear ela queria me colocar dentro dela e fazer a gente virar um só, mas até que eu gostei do abraço da doidinha.

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