CAPÍTULO 59

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Depois de um tempinho e algumas focas no carro, chegamos em casa

Pov da lary:
Assim que entrei em casa dei de cara com a estantizinha aonde ficava um vaso feio pra burro que a Giana amava e que o Arthur quebrou no dia do seu aniversário, eu paralizei na porta, mas logo a Sof me puxou pra dentro e eu voltei a realidade, mas passei o almoço todo em silêncio, já a kat, Holf, Giana e Lana não calaram a boca.
Assim que acabei de comer subi pro quarto sem falar com ninguém, não deu nem 5 minutos e a Giana veio atrás

Giana: Bzin, que foi?- ela fala se deitando no meu peito

Lary: Talvez prefirice não ter minhas memórias de volta e começar do zero com vc - falo fazendo carinho em seus cabelos

Giana: Pq tá falando isso amor? - ela diz dando uma leve levantada do meu peito e olhando pra mim

Lary: Pq eu não me lembraria dele e aí não ai doer tanto aqui- falo colocando o dedo indicador no peito, indicando que estava me referindo ao coração.

Giana: A vida não é justa amor, mas ele era bom de mais pra esse mundo- ela fala voltando a se deitar no meu peito

Lary: Quando eu ai morrer, eu vi ele, mas como se ele não tivesse partido e agora ele já tava grandão uma rapazinho e ele era muito bonito- falo me levantando e colocando o tênis

Giana: vai aonde?

Lary: Ver meu Filho- ela me olha assustada- Fica tranquila, mas  não sei que horas volto- falo dando um selinhi nela

Peguei as chave da caminhonete e saí, dirigi por um tempo escutando música  e sem muitas coisas na cabeça, cheguei ao cemitério aonde o Gael estava por volta da 17h, subornei o guarda para ele deixar eu entrar e ficar lá depois do horário.
Fui até onde fica a sua lápide, eu poderia ter visto ela nas minhas memórias, mas mesmo assim era como se fosse o mesmo tiro no peito de todas as vezes, do lado de sua lápide tinha mais duas a frente, não me lembrava delas então fui olhar
"Matheus Mello, filho amado, irmão querido e marido devoto"

" Nicole, Filha amada, irmã querida e esposa devota"

Lary: Sinto a falta de vcs, me desculpem por não está aqui, me perdoem por ter desistido da nossa família, vcs sempre foram meus irmãos e eu não tava aqui, sinto muito, sinto muito mesmo- falo com as lágrimas escorrendo pelo rosto tentado segurar o choro ao máximo, me despeso deles e volto a lápide do Arthur

"Arthur Gael Cardoso Mello, filho amado e menino de ouro, vivera eternamente em nossos corações"

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