Fala minhas quenga
Lauren Jauregui POV
Ela não pode morrer nos meus braços. Meu coração estava tão rápido. Sua respiração tão fraca. Aquele maldito atirou nela. Meus olhos estavam banhados em lágrimas. Eu não podia perder Camila. Todos os nossos momentos juntas passaram pela minha cabeça. Gritei para alguém chamar a ambulância. Não estava me importando se meu chefe descobrisse sobre nós. Eu só queria minha latina bem. Quero ver seu sorriso para mim. Minha visão já estava turva de tantas lágrimas. Os paramédicos chegaram e pegaram Camila. Eu iria com ela, subi na ambulância com o olhar de Alê para mim. Ele não é bobo, já sabia o que estava acontecendo. Seu rosto também em lágrimas, mas ao mesmo tempo bravo com o homem que atirou em sua filha.
Mesmo confuso com a situação, ele me deixou ir com Camila. Eu provavelmente vou escutar muita coisa dele, mas no momento queria Camila ao meu lado. Os paramédicos tentando parar o sangue em sua barriga, um tubo de respiração estava em seu lindo rosto. Eu estava travada pedindo a Deus e ao mundo para ela voltar para mim. O homem que estava ao lado de Camila tirou uma bala de dentro da mesma. Sua respiração ainda continuação fraca. Eu não podia perdê-la. Isso tudo foi minha culpa.
(...)
Depois de chegar ao hospital, Camila foi levada às pressas. Sentei na cadeira nervosa. Os pais da latina chegaram logo depois. Ambos nervosos com a situação. Falei que levaram Camila e até agora nada. Eles sentaram ao meu lado. O tempo foi passando e ninguém vinha falar conosco. Bufei frustrada, eu já estava ao ponto de pegar algum médico pelo colarinho. Um senhor com o uniforme branco saiu por uma porta falando o nome de Camila. Foi aí que eu travei.
– Família de Camila Cabello? – O médico perguntou.
– Aqui! – Sr Cabello falou.
– Bom... Camila teve sorte. A bala por pouco não acerta um ponto que a mataria. Ela está bem agora. Só precisa de repouso. – O senhor falou nos olhando.
Suspirei aliada. Minha menina estava bem.
– Podemos vê-la? – Perguntei esperançosa.
– podem. – Com isso saiu.
– Lauren... – Não deixei ele terminar. – Agora não, Sr Cabello, por favor. Quero ver Camila– Falei indo até o quarto que a latina estava.
Entrei e a vi. Tinha um tubo de respiração nela. Em um sono profundo. Cheguei perto da latina pegando em sua mão. O Sr e a Sra Cabello ficaram um tempo. Quando eles saíram comecei a falar com ela.
– Camz, você tem que voltar logo. – fiz carinho em sua mão. – Eu te amo Camila Cabello. – continuei. – Pela primeira vez eu me apaixonei. – meus olhos já estavam em lágrimas de novo.
– Você o quê? – Sr Cabello entrou no quarto. Não podia mentir para meu chefe.
Levantei da cama e fui até ele.
– Eu me apaixonei por sua filha, Sr Cabello. – Falei de uma vez. – Eu a amo.
– Não, Lauren. Como pôde? Ela é uma adolescente, minha filha. E ainda sua aluna. – Falou bravo. – Você sabe o que isso significa, não é? – Perguntou.
– Ela já fez 18 e por favor Sr Cabello, você me conhece, sabe que isso nunca aconteceu. – suspirei. – aconteceu tão rápido.
– Eu sei a pessoa maravilhosa que você é Lauren. Mas não podia ter se relacionando com Camila, ainda mais na escola! – Disparou. – Eu sinto muito Lauren, mas está demitida.
E lá se foi meu trabalho. O trabalho no qual eu amava. 24 anos de agente. Comecei cedo. Com 2 anos eu já tinha que fingir que estava perdida. Meu avô que me colocou nessa. Respirei fundo e voltei até Camila. Seu rosto latino com alguns arranhões não tirava sua beleza. Saber que ela foi torturada por aquele mostro me dava um aperto. Não vou sair do lado de Camila. Eu a amo.
(...)
Suspirei olhando a menina na cama. Vou ficar o dia inteiro com ela. Eu não consigo dormir. Não até ela acordar. Já tinha falado sobre o acontecido com Veronica. Vero conseguiu me acalmar um pouco. Eu ficava me perguntando como isso aconteceu tão rápido. Não estava em meus planos se apaixonar, nem ao menos transar com Camila. Mas ela é tão bonita e, o fato dela ter um pau me chamou mais a atenção para ela. No começo era só sexo, algo nosso. Mas depois eu fui me deixando cair por ciúme. Eu finalmente senti as malditas borboletas no estômago. O fato é que eu senti isso na primeira vez que a vi. Eu não sabia o sentimento, então começou a acontecer mais vezes, em todas as vezes sempre quando Camila estava perto. Eu não queria, sempre achei o amor bobagem. Mas agora, com essas misturas de sentimentos, é algo bom. É maravilhoso ficar perto da minha latina. É incrível dormir abraçada a alguém. É bom amar. Essa jovem latina é o amor da minha vida.
Eu estava agora segurando sua mão. Ela não se mexeu ainda, continuava em seu sono profundo. O médico aparecia algumas vezes para olha-lá. Ele disse que ela acordaria logo, eu queria ser a primeira a ver seus olhos castanhos. Já era noite, o sono estava quase me dominando. Era melhor eu dormir um pouco. Soltei a mão de Camila antes de plantar um beijo em sua testa. Me sentei no pequeno sofá que tinha ali do lado da cama de Camila relaxando um pouco. Um pouco difícil já o sofá era para sentar e não deitar.
Cai no sono por um tempo. Eu escutava os passarinhos cantando lá fora expondo o dia. Não sabia que horas eram, só sabia que minhas costas estavam me odiando por dormir em uma posição desconfortável. Abri levemente os olhos me acostumando com a claridade do lugar. Bocejo me mexendo no sofazinho. Foquei meus olhos em Camila. Sem acreditar no que via. Minha latina acordou mesmo? Pulei do sofá e fui até ela. Ela está com um sorriso no rosto.
– Aí Meu Deus, Camila! Me diz que não estou sonhando! – Disparei com lágrimas nos olhos.
~ ~
Ih mia genti será que é sonho?
Só falta 2 ;)

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Why Teacher?!
FanfictionPor que professora?! Me diga o porquê você me olha desse jeito?! eu só queria entender, Srta Jauregui! Camila Intersexual