INSCRIÇÃO

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Eu não sabia se estava mais surpreso ou excitado com o que estava vendo no celular.

Na tela do meu celular aparecia o Rafael, um aluno de outra turma da escola, deitado de costas com uma perna levantada e um cara comendo ele, enquanto outros seis revezavam com a rola em sua boca, um dos rapazes acabou gozando na cara dele que já estava toda melada de porra, o Rafael continuou chupando e engolindo cada gota que lhe era oferecido, somando os 6 pintos gozando na cara e o pinto no cu dele mais o cara que estava filmando, o Rafael estava transando com 8 caras que não tinha como identifica-los nos 26 segundos de vídeo, assisti 2 vezes de boca aberta e então fiz uma coisa da qual não me orgulho, tirei meu pinto pra fora e comecei a bater punheta, 1º porque o Rafael era bem gostosinho e sabia muito bem usar a boca e 2º porque é impossível ver 9 caras transando sem ficar excitado.

_ João Guilherme eu não vou chamar mais uma vez – gritou meu pai com a mão na maçaneta tentando abrir a porta.

_ Já estou indo – gritei de volta tentando não gemer entre uma palavra e outra.

Acelerei o máximo que minha munheca permitia e tinha quase certeza que entraria pra o Guiness como a punheta mais rápida, mas meu pai deu um tapa forte na porta que me fez dar um pulo da cama tentando esconder a rola certo de que tinha colocado a porta abaixo e como ele continuou me chamando fui obrigado a pausar meu momento de prazer.

_ Pai qual a necessidade de eu ter que ir lá, dá de fazer pela internet – saí ofegante do quarto.

_ É por isso que essa geração está assim – começou ele e me arrependi na hora da minha sugestão – tudo é pela internet, aí esses meninos ficam molengas assim, na minha época os moleques brigavam na rua e não pelo computador.

_ Então se eu sair na porrada com alguém na rua estou dispensado de me alistar no exército? – eu nunca desisto.

Meu irmão mais novo estava entrando na sala, deu de cara comigo, olhou diretamente pro meu membro que estava visivelmente marcando na calça, quando abriu a boca ouviu meu pai esbravejando que o alistamento era obrigatório, deu meia volta e saiu sem que meus pais o notasse, pois sempre acabava respingado nele também "valeu pelo apoio Edu".

_ Mas eu posso pedir dispensa – resmunguei me jogando no sofá e pegando uma almofada para esconder minha ereção.

_ VOCÊ VAI SERVIR – gritou meu pai apontando o dedo na minha cara, ele gostava de fazer isso, gritar e apontar o dedo na cara das pessoas, coisa que eu prometi pra mim mesmo que jamais faria com alguém.

_ Mãaaaaae – tentei meu último suspiro de misericórdia.

_ Oh meu bem, vai ser bom pra você essa experiência – obvio que ela não iria contrariar o meu pai – você já está terminando a escola e ainda não sabe o que quer fazer...

_ Eu sei o que quero fazer – respondi, mas ela fingiu que nem me ouviu.

_ Você vai fazer vários amigos no quartel...

_ Eu já tenho amigas – revirei os olhos porque meu pai sempre fazia alguma insinuação sexista toda vez que eu mencionava o nome de alguma amiga.

_ E vai te deixar mais... menos... vai logo com o seu pai – e voltou a olhar pro celular, provavelmente seguindo receitas que nunca iria fazer.

Dei um longo suspiro, peguei meu casaco e quando estava amarrando na cintura vi o olhar do meu pai na porta, era aquele olhar de quem aponta o dedo na cara das pessoas e grita "você tá de sacanagem comigo", e como já tinha perdido uma batalha não estava a fim de acumular mais outra derrota, joguei o casaco de volta no sofá e segui meu pai até o carro arrastando os pés como alguém que está sendo carregado pra forca.

SENHOR! SIM SENHOR! [em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora