𝐌𝐈𝐍𝐈 𝓈/𝓃 • five Hargreeves

𝐘𝐨𝐮'𝐫𝐞 𝐬𝐜𝐚𝐫𝐞𝐝 𝐡𝐞𝐫!

Five pont of view~

Ainda assustado, levantei enquanto encarava a pequena.

Na mesma hora em que tomaria alguma atitude, ouço os passos desesperados de Reginald em minha direção. Merda...

-O que é isso Numero cinco? QUEM É ESSA? - O mais velho grita sem paciência.

S/n levantou a cabeça e olhou com medo para o grisalho. Enquanto eu a encarava em desespero, a menina começou a chorar inconsolavelmente. Ela parecia desesperada, aflita e sozinha, enquanto silenciosas lagrimas escorriam pelo seu rosto...o que me fez lembrar da minha desagradável infância.

Por um momento, recordei dos insuportáveis momentos de solidão que passava trancado em meu quarto, totalmente inseguro e sozinho por não ter sido um bom garoto. Sei que isso nunca foi algo normal, mas naquela época, eu precisava, não na verdade, eu necessitava da atenção de Reginald. Minhas crises nunca pararam, e eu tento encarar tudo sozinho, como a menina estava fazendo naquele exato momento, mas há uma diferença apenas, ela não tinha escolha.

Alguns segundos se passaram até eu conseguir organizar meus pensamentos, mais o que finalmente parou na minha cabeça é que s/n precisava de ajuda, ter pelo menos alguém, como nunca tive a chance de ter...

-Para de gritar, ela é só uma criança!- Ordenei ao maior.

Me agachei ao mesmo nível de s/n e abri silenciosamente os meus braços lhe oferecendo um abraço confortável, o qual eu nunca tive a chance de ter.

-Pode vir, não tenha medo, s/n- S/n hesitou um pouco antes de se entregar totalmente aos meus braços, enterrando sua delicada face em minhas vestes.

-S/n? Me explique agora o que está acontecendo aqui numero cinco!- O mais velho rosnou.

-Ela está assustada. Não na frente dela...- Retruco com raiva.

-De ela aqui, cinco- Reginald ordenou. Ele tentou pegar a pequena de meu colo, mais a mesma segurou firme.

-Não.- Digo feroz. Agora, a menina começa a soluçar novamente.

Seguro s/n ainda mais firme e prossigo: -Eu vou dizer mais uma vez...está.assustando.ela- Digo pausadamente, cada vez mais firme.

Papai respira fundo, se agacha e finalmente modera o tom para falar com a menina:

-S/n, venha aqui.

S/n balançou a cabeça violentamente em sinal de negação, ainda com a cabeça enterrada em minhas vestes, totalmente entregue ao meu consolo.

Reginald finalmente me deixou só com a menina, indo provavelmente buscar Grace para aconselha-lo.

Enquanto o mais velho não chegou, eu comecei a limpar a menina. Peguei um lenço limpo de fundo de um dos bolsos do uniforme e comecei a limpar suas lagrimas, logo depois seu nariz.

-S/n, você está se sentindo melhor agora?- Pergunto

A garota balançou a cabeça lentamente como resposta, e depois permaneceu calada, ainda ligeiramente grudada em meu corpo.

-S/n, preciso leva-la a enfermaria urgentemente. Deixe Five e venha comigo- Reginald finalmente volta.

S/n balançou a cabeça em sinal de negação e começou tremer novamente. Puxei a garota para mais perto, ainda o encarando.

-Pelo amor de deus numero cinco, deixe a menina ir!- Ele rosna.

-Não. Eu vou com vocês dois- Ainda não sabia por que eu estava totalmente firme em relação a menina, mais sinto que é o que eu tinha que fazer.

Reginald franziu o cenho e fechou os olhos por alguns instantes.

-Tudo bem- Ele soltou finalmente.

Me virei para a menina e disse em um tom calmo: -S/n, vamos ver a Grace agora. Ela verá o que pode fazer para ajudar você, okay?- Pergunto.

S/n olhou assustada para o grisalho, agora novamente para mim e sussurrou:

-Você vem comigo?

Ofereci um sorriso sincero a menina e completei: -Eu ficarei com você quanto tempo eu puder, tudo bem?.

A menina finalmente parou de tremer e me assentiu com um sorriso, deixando meu colo para se enrolar novamente em suas grandes vestes.

-Você teria alguma roupa para ela?- Pergunto ao mais velho.

-Sim, está aqui- Reginald me entrega um mini uniforme da academia.

-Você sabe se vestir, s/n? Eu posso te ajudar em algo?- Questiono novamente a menina.

Ela pega suas roupa e se veste normalmente, me deixando sem uma resposta.

-Você sabe amarrar seus cadarços também?- Digo.

A menina nega envergonhada.

-Tudo bem, eu te ajudo. Não precisa ter vergonha de não saber fazer algo tão bem, as pessoas podem te ajudar com isso.- Lanço uma indireta a Reginald, enquanto amarro os cadarços da menor.

Ajudo a menina levantar. -Vamos?

Ela assente mais animada agora.

-Você gostaria de segurar minha mão? Ou posso carregar você, se preferir- Ofereço, estendendo a mão para a garota.

S/n me lançou um olhar esperançoso, brilhante, o que derrete meu coração. Ver aquela versão de s/n mais jovem me fez lembrar de como a menina era doce quando pequena, e no momento em que a menina me olhou assim, meus sentimentos se intensificaram, de uma maneira estranha...

Autora~
Mnn, saporra tá muito boiola aaai que amor
Não esqueçam de deixar a estrelinha★
With Love, Leelah