por que que eu tô vendo um anjo?

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𝐏𝐎𝐑𝐓𝐈𝐍𝐀𝐑𝐈 𝐒𝐀𝐈𝐔 𝐃𝐄 𝐒𝐔𝐀 𝐌𝐄𝐒𝐀 após lanchar com seus novos colegas de equipe, se aproximou de uns, já outros, não teve muito tempo de socializar, por terem pessoas que são mais fechadas no grupo.

Viu Erin Parker sair da mesa, ainda mancando e com várias faixas e curativos graças ao ritual que sofreu numa batalha com o síndico de um prédio, no estacionamento desse mesmo local mencionado, Beatrice não podia negar que era meio perturbador lembrar em que estado encontrou a ruiva; ela caída no chão, sangrando, com a pele arrancada e sendo carregada por todo mundo, pois não conseguia nem se manter em pé.

Saiu em direção a ala médica, queria ver como seu mentor estava, desde quando retornou a base da Ordo Realitas a maioria dos seus pensamentos é como ele estaria agora, quando Erin apareceu, pensou que ele iria aparecer logo atrás dela, mas na realidade não tem um sinal dele desde que Marcela, a médica da Ordem, o levou para ser tratado.

Procurou de maca em maca, e sem demorar muito, avistou seu corpo deitado ainda de olhos fechados, sem pensar tanto, se dirigiu a ele, passando a mão em seus cabelos e parando para reparar o quão bonito ele era.

Não era a primeira vez que pensava isso, mas nunca conseguiu observá-lo por tanto tempo. É, ele era muito bonito.

Então, após um tempo, ele reagiu ao toque de Beatrice, abrindo os olhos e olhando pra ela.

— Caralho... Eu morri? - perguntou, com a voz fraca, aparentemente perdido.

— Quase... Talvez. - Beatrice respondeu, rindo de nervoso.

— Espera, eu morri mesmo?

— Não, não, você não morreu. - disse um pouco mais séria.

— Então por que que eu 'tô vendo um anjo? - sorriu. O maldito sorriso de sempre que conseguia desconcertar a morena de alguma forma.

Continuaram conversando ali por um bom tempo, era como se o mundo não existisse quando eles estavam juntos... Na verdade, pelo menos na percepção de Tristan era assim. Por um momento esqueceu do estado que se encontrava e pensou que certamente nunca se perdoaria se realmente tivesse morrido e não pudesse mais observar Beatrice simplesmente existindo e sendo ela mesma por horas sem se cansar. Realmente, havia algo naquela garota que não havia em mais ninguém naquele lugar.

𝐈 𝐖𝐀𝐍𝐍𝐀 𝐁𝐄 𝐘𝐎𝐔𝐑𝐒.Onde histórias criam vida. Descubra agora