Am i Hallucinated?

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[P.O.V Autora]

Era um dia ensolarado em Seoul, passarinhos cantavam alto, brotos de rosas desabrochando na plena Primavera e Minho, um jovem de 23 anos, se encontrava regando seu belo jardim. O garoto sempre foi apaixonado por flores e, assim que conseguiu comprar sua casa própria, fez um grande jardim. O local calmo possuía duas árvores frutíferas, um laguinho com um banco de madeira na beira e uma grande diversidade de flores.

Lee se divertia vendo algumas flores que só se abrem quando tocadas por sua mão, porém teve sua risada cortada ao ouvir um barulho vindo de um pequeno arbusto ao seu lado. Pensou ser um de seus gatos e que, de alguma forma, tinham saído de casa. No entanto, quando abriu caminho pelas folhas, viu um serzinho diferente, com os olhos meio abertos.

Era uma fadinha, deveria ser do tamanho de sua palma ou até um pouco menor. Tinha o cabelo rosa até os ombros, olhos cor rubi, usava somente roupas brancas e aparentava ser do sexo masculino. O ser místico tinha também duas asas brilhantes, porém o brilho de uma estava fraco. Faltava um pedaço. A ponta da asa esquerda estava faltando e diminuía seu brilho cada vez mais.

Minho ficou encarando o ser fantástico por alguns segundos. Se tratava realmente de uma fada ou era algum tipo de alucinação? Não, não havia nada por perto que pudesse lhe causar um delírio. O sol não estava pegando em sua cabeça, já que estava em baixo de uma árvore, e nenhuma de suas plantas soltava gases tóxicos ou alucinógenos, então o ser de contos de fadas era real.

─ Me chamo Lee Minho, o que aconteceu com você?

Lee aproximou-se para pegar a fada, porém ela reagiu de imediato, se arrastando para longe do humano grandalhão.

─ Calma, eu juro que não vou te machucar. ─ Como esperado, aquilo não acalmou a fadinha. ─ Posso cuidar da sua asa se me permitir.

O pequeno analisou suas opções e viu que não tinha muito o que fazer, à não ser aceitar a ajuda do humano estranho, assim acenando com a cabeça. Minho tomou o maior cuidado para pegar o garotinho em sua mão e quando garantiu que ele não cairia, se levantou indo para dentro da casa.

Deixou o ser em cima da mesa e trancou seus gatos no quarto, se não os danadinhos tentariam pegar a fada e com certeza fariam um estrago no pequenino delicado. Lee tinha certeza que não acharia a outra parte da asa nem se matando de procurar, era uma asinha pequena e transparente, nem uma fadinha deveria conseguir achar aquilo.

Quando o maior foi para o banheiro procurar alguns curativos e outras coisas que talvez precisasse, o garoto-fada se sentou com as pernas cruzadas com dificuldade na bancada. Sentia uma dor na asa esquerda como nunca havia sentido em todos os seus 20 anos de vida e não era só uma dor física que sentia, era uma dor emocional. Sabia que não poderia voltar ao seu reino com uma parte asa faltando, seria motivo de piada e os governantes não iriam gostar de nada disso. Teria que ficar com os humanos por bem ou por mal.

Minho voltou a cozinha com algumas coisas nas mãos, puxando uma cadeira para se sentar na frente do ser místico e colocando os objetos que carregava ao seu lado.

─ Eu vou precisar tocar na sua asa para tentar dar um jeito nela, ok? ─ Lee pode ouvir um murmúrio de "sim" tão baixo que quase não ouvir. ─ Acho que não consigo te escutar direito, é tão pequeno que não te ouço.

Enquanto Minho passava uma pomada antinflamatória na asa, o serzinho refazia sua opnião sobre os humanos. Sempre foi ensinado desde criança que humanos eram monstros que deveria evitar e odiar, mas o que cuidava de si era gentil e nada monstruoso, talvez seu povo estivesse errado.

O grandalhão terminou de passar a pomada e colocou um pequeno curativo transparente na ponta rasgada da asa. A fadinha já sentia o alívio do antinflamatório fazer efeito e a dor diminuia aos poucos. Agora que a adrenalina de todos os acontecimentos estava passando, o garotinho começou a sentir fome por não comer a um bom tempo, já o outro, notou que as roupas da fada estavam sujas de terra.

Antes que Lee falasse de suas vestimentas, o menor apontou para sua barriga e depois para sua boca, não sendo necessário mais jestos para o mais velho saber que o ser de contos de fada estava sentindo falta de alimento.

─ O que eu dou para uma fada comer? ─ O ser olhou para Minho curioso com o que ele mechia na coisa retangular e cheia de alimentos. ─ Vegetais?

O outro assentiu sorridente, pois amava vegetais de todo tipo. Lee pegou uma cenoura, tomate, alface e pepino, repartindo os alimentos em pedaços pequenos e colocando num pires uma quantidade pequena ao seu olhar, mas deveria ser muito para uma fada pequena.

Minho observou o garotinho comer feliz da vida, dando "Enormes" mordidas nos pedaços a sua frente. Uma idéia surgiu na mente do mais velho, que foi até a sala pegando uma folha de papel e um lápis muito pequeno para uso humano, mas um ser pequenino iria conseguir usá-lo sem problemas.

─ Podemos nos comunicar assim. Você escreve aqui o que quiser me dizer, okay? ─ O menor concordou e limpou a boca suja de tomate, indo até o humano e pegando o lápis. ─ Você tem um nome?

Com certa dificuldade, a fada começou a passar o lápis pela folha, tentando fazer o maior possível para que o outro conseguisse enxergar. Era engraçado como a letra "gigante" da fada era do tamanho de uma escrita normal feita por humanos. Depois de alguns segundos, o ser conseguiu colocar seu nome no papel.

─ Hwang... Hyunjin? Eu li certo? ─ O ser místico assentiu animado. ─ É um nome bonito!

Hyunjin sorriu para Lee e voltou à escrever algo. Dessa vez demorou alguns minutos à mais para o pequeno terminar de escrever. Era um texto relativamente longo e que, ao final, deu um pequeno susto em Minho.

─ Você pode crescer?!

Continua...

Fairy [HyunHo - Stray Kids]Onde histórias criam vida. Descubra agora