Lua Negra _ Spin-off [CONCLUÍDO]

Capítulo 23

Damian: Acorda linda - susurrou beijando minhas costas.

Resmunguei um 'me deixa dormi idiota' e senti uma ardência na bunda.

Esse filho de uma cachorra me bateu?

Eu: Você tem três segundos pra correr - rosnei me virando e vendo seu sorriso cafajeste - eu avisei - montei em sua barriga e comecei a morder seu pescoço.

Damian: Isso tá me exitando, se quisermos sair e pegar aquela pedra é melhor você levantar e entrar naquele banheiro - susurrou mordendo meu lóbulo.

Bufei revirando os olhos e me levantei me arrependendo amargamente.

Só não mato esse cachorro porque o amo.

Andei até o banheiro escutando sua risada desdenhosa e liguei o chuveiro tomando um banho de gato.

Não podemos demorar muito ou então aqueles malditos demônios pegam a pedra.

Me enrolei na toalha limpando o espelho e dei um grito com o que vi.

Eu: Damian - urrei morrendo de raiva  - olha isso - andei até o quarto tirando a toalha e mostrando meu corpo.

Damian: Uma verdadeira obra de arte - falou babando.

Eu: Meu corpo tá todo roxo Damian - choramimguei vestindo um conjunto de calça, blusa e jaqueta pretas.

Damian: Agora todos saberão que é minha - passou entrando no banheiro.

Ele não tem nem a coragem de fechar a porta.

Sai do quarto rumo as escadas e encontrei Blue se agarrando com Draco no sofá.

Eu: Epa - falei cobrindo os olhos - se controlem casal - falei espiando.

Draco: Sempre nos momentos certos - rosnou se levantando e arrumando a roupa.

Blue nem se preocupou estampando um sorriso satisfeito no rosto.

Damian: Todos prontos? - deceu perguntando.

Isa: Sim - apareceu com Agatha e seus companheiros.

Eu: Então vamos - falei abrindo a porta e esperando todos passarem para tranca-la.

Isa: Vamos explodir um feijão - ironizou agarrando meu braço e sorrindo.

Eu: Não vamos explodir nada - falei batendo na sua cabeça.

Blue: Vamos investigar o lugar primeiro e depois explicamos tudo - piscou sorrindo maliciosamente.

Coloquei a mão na testa e gemi descrente. Essas mulheres vão nos matar.

Dievon: Nada de explosões - disse firme.

Finalmente alguém sensato aqui!

Chegamos ao estacionamento do prédio e olhamos para os carros.

Eu: Vamos em qual? - perguntei confusa.

Damian: No de vocês - falou erguendo a chave.

O olhei surpresa e sorri minimamente.

Ele destrancou as portas e todos entramos. É claro que alguém teve que ir no colo e a escolhida foi Agatha.

Dievon que aguente aquela gostosura toda bem em cima do seu amiguinho.

Damian se sentou no banco do passageiro e eu no carona, não vou apertada de geito nenhum.

Trinta minutos mais tarde estacionamos na praça.

Quando todos deceram, começamos a andar e e logo avistamos o enorme feijão.

Agatha: Fiquem atentos, podemos ter sido seguidos - avisou caminhando na frente.

Isa: Isso não seria nada bom - cantarolou tentando descontrair.

Paramos em frente a enorme escultura e inclinei a cabeça pensando em onde a pedra pode estar.

Dominic: Bruxas é com vocês - falou atraindo nossa atenção - há uma caixa embaixo da estátua que se revelará com um feitiço - cruzou os braços suspirando.

Isa: Deixa com a gente - disse feliz.

Nos aproximamos mais e tocamos a pedra para ver qual o feitiço nessessario.

Eu: Esse feitiço é proibido - exclamei surpresa.

Isa: E muito fácil - completou surpresa.

Dievon: Se é fácil porque é proibido? - questionou irônico.

Isa: Por não ter um contrafeitiço para anula-lo - respondeu dando de ombros.

Agatha: Então como abriremos? - perguntou tensa.

Eu: Com um sacrifício de sangue - falei óbvia.

Criei uma adaga e um cálice espectral para pegar a essência do sangue e  transforma-lo em nossa chave.

Eu: Pronta? - perguntei a Isa que acentiu.

Peguei a adaga fazendo um corte na palma da mão e deixei pingar no cálice vendo uma fumaça preta subir.

Ouvi um rosnado de Damian e logo suas mãos estavam em minha cintura.

Assim que terminei, Isa pegou a adaga e fez o mesmo em sua mão logo tendo um Dominic lambendo sua ferida.

Fiz uma careta e peguei o cálice despejando o sangue em um ponto específico da escultura.

Ouvimos um estralo e o feijão começou a se mover, revelando uma caixa velha e cheia de reais de aranha.

Não era isso que eu esperava!

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