Ai No Tsukurikata ❧Tradução❧

1. Inoichi

AI NO TSUKURIKATA

Receita Para Um Romance

1. Inoichi

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Para Harry, cozinhar era a linha entre viver e morrer, especialmente quando aos quatro anos de idade, ele recebeu uma frigideira com bacon e a única instrução de "entregue pronto, garoto!". Na época, Harry não sabia seu nome, os nomes de seus pais, ou como entregar um bacon "perfeito", mas ele aprendeu que não precisava ter a borda preta ou crua após dias fazendo o mesmo. Porque os Dursley não o perdoaram por quaisquer erros na cozinha.

Aos tenros quatro anos, Harry colocou todo o seu desejo de ser amado, respeitado e cuidado em cada um de seus pratos. Ela escutava e assistia aos programas de TV que Petúnia colocava para aprender a cozinhar e preparar o melhor para "Dudiquinho" e seu marido. Harry, por outro lado, via cada um desses programas como uma tábua de salvação.

Talvez se ele fizesse um ótimo creme de abóbora, os Dursleys não o espancassem.

Talvez se ele os alimentasse com um bife certo, os Dursleys o deixassem comer um pouco.

Talvez se ele fizesse um crème brûlée de morrer, os Dursley não o deixariam no frio do inverno para morrer.

A lista de "talvez" cresceu e cresceu com o passar dos anos, mas Harry nunca teve um único desejo dela. Porque a vez que ele entregou um peru recheado com os acompanhamentos, realmente foi como subir ao céu. Mesmo quando os Dursleys gemiam de prazer e inalavam seus pratos com uma voracidade que o fazia sorrir, mesmo ali, Harry recebeu um castigo e não conseguiu sair do armário por dias, porque "você fez algo estranho com a comida, garoto, você e suas esquisitices!".

Não importava se era sobremesa, jantar para um cliente importante dos Grunnings ou apenas um churrasco no jardim, Harry podia entregar delícias culinárias que deixavam os Dursley gemendo de alegria, mas nada disso contava no final. A família era mais poderosa do que as mãos incríveis de um pequeno Harry que aprendeu desde muito cedo a ser discreto, a estar sempre atento ao seu redor e a nunca perder um prato.

Com o passar dos anos, Harry aprendeu que cozinhar era seu trabalho, mas também seu método de sobrevivência. Aos 10 anos, a escola primária que frequentava com o Dudley realizava uma oficina de culinária para as crianças, desta forma "em qualquer emergência" elas saberiam fazer um prato básico e evitariam acidentes se estivessem sozinhas.

Petúnia, como sempre, reclamava que o filho não precisava de aulas de culinária, era para isso que ela servia, mas a professora era enfática que "nunca se sabe" e que iriam lhe ensinar apenas o básico, não a cozinhar como profissional. Isso ajudará Dudley saber quais alimentos são mais saudáveis do que outros e como evitar comer coisas estragadas. Você não quer que seu filho morra de intoxicação alimentar, quer, Sra. Dursley?"

Também não importava que Harry, para si mesmo, pensasse que Petúnia tinha parado de tocar na cozinha por mais de 10 minutos anos atrás, ela ainda se chamava de "a dona da cozinha" e todos na Rua dos Alfeneiros acreditavam que os bolos que faziam eram de sua criação, não a do pequeno que ela chamava de sobrinho.

Era nessa aula que no meio do semestre eles tinham que apresentar um prato para um concurso, o melhor aluno receberia um cupom para uma loja em Londres. Os juízes seriam o diretor da escola, o chef do refeitório e um crítico de culinária amigo do diretor, ninguém prestava atenção nele, todos se divertiam ganhando o cupom e podendo comprar brinquedos ou doces, até Dudley era ansiosos para ter dito cupom e fazer Vernon e Petúnia comprarem quantos ingredientes e chocolate fossem necessários.