Eu já nem sei que título da a esse capítulo...

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ME CHAMO MÊNFIS, tenho 19 anos. Sou uma jovem arqueóloga renomada, formada em Oxford. Desde pequena sempre fui considerada um prodígio, tendo as notas mais altas da turma. Meu pai um grande arqueólogo, egiptologo e históriado, fascinado por Mitologia e história egípcia. Colocou meu nome de Mênfis, em homenagem a primeira capital do Egito fundada pelo faraó Menés, por voltar de 3100 a.C.

Contudo, quando perguntei para meu pai. Sobre o porque dele ter me dado um nome de uma das cidades do antigo Egito. Ele apenas respondeu: quando você nasceu eu fiquei intrigado com qual nome daria a você. Eu pensei em colocar Nefertari a rainha mais amada de Ramsés II. O grande. O nome dela significa " a mais bela ", sua mãe gostava desse nome. Mais quando vir você pela primeira vez, com aqueles olhos brilhantes, cor de âmbar. Como os raios de sol. Pensei em Mênfis, porque esse nome significa " beleza dourada " foi por isso. Você não gosta desse nome?

Eu disse apenas que tinha curiosidades, e que gostavam do nome. E desde aquele dia comecei a ter ainda mais apresso por ele. Meu pai foi um exemplo para mim, com isso resolvi seguir seus passos. Comecei a fazer faculdade de arqueologia aos quatorze anos, quando terminei o ensino médio. ( É... eu já disse que sou um prodígio, não disse? Pois, então. Eu terminei o ensino com anos de antecedência. )

Meu pai estava orgulhoso e sei que minha mãe também estaria. Se não fosse por aquele fatídico acidente de carro a onze anos atrás. Me formei a pouco tempo. É fiquei encarregada de guiar uma excursão de arqueólogos, até a necrópole de Gizé. Nós iríamos explorar a grande esfinge, desvendar seus segredos e descobri mais sobre a história dos antigos egípcios. Só não contávamos com um desabamento, depois de encontrarmos uma câmara muito bem protegida em baixo da esfinge. Havia um artefato escondido nela. Eu fiquei tão animada com a descoberta que fui descuidada, aponto de tocá-lo. Esquecendo completamente das armadilhas. É isso, acarentaria em várias mortes, inclusive a minha.

Sim, eu morri. Não, você não leu errado. Eu literalmente passei desse mundo para melhor. De alguma forma que não sei explicar. Eu simplesmente acordei em um lugar diferente, tudo era tão estranho. Até descobrir a verdade...

Anos de 1277 a.C. Reinado de Seti I.

— Você finalmente acordou. — disse uma senhora por volta de seus cinquenta anos. Com cabelos grisalhos, não era alta. Sua pele era morena, com olhos escuros. Que transmitiam gentileza é amor materno. Vestia uma túnica com cores diversas, e sobre o pescoço tinha algo parecido com um shemagh, fora outros adornos como brincos, colar de contas e braceletes.

É o mais estranho ela falava em outro idioma. Eu a entendia perfeitamente. Entretanto, nem mesmo eu sabendo fala mais de vinte idiomas sabia dizer qual era aquele... Foi como um lampejo, uma lembrança que não devia está alí. De alguma forma eu sabia que aquela língua era o antigo idioma egípcio. A linguagem que ser perdeu a muito tempo. Depois veio a língua copta que foi ultilizada até o século XVI d. C. Mas, foi substituída pelo atual árabe egípcio, com o passa dos séculos, quando mulçumana conquistou o Egito. Eu sei disso, porque meu pai, desde que eu era pequena me ensinou sobre esse povo. Que viviam no meio do deserto as margens do rio Nilo.

— Quem é você? — perguntei. O mais estranho foi que eu estava falando fluentemente o idioma egípcio. Como isso era possível? Nem mesmo eu sabia a resposta.

— Eu me chamo Amenset. Como está se sentindo? — a senhora me olhou preocupada, segurando uma tigela nas mãos. — Não precisa ter medo, eu não vou machucar você. — disse ela, ao me ver encolher nas cobertas.

— Aonde estão os outros? — perguntei. — Saymon, está bem? — Saymon, meu melhor amigo desde o colegial. Fez faculdade de arqueologia, sobre a influência de uma certa pessoa. ( Que culpa eu tenho, por ser tão convincente? No final a escolha foi dele )

Nem Mesmo Os Milênios Irá Nos SepararOnde histórias criam vida. Descubra agora