Minha empresária.

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Maraisa

Cheiro de café entra pelo meu nariz me fazendo abrir os olhos imediatamente, poucos aromas tem esse efeito de me despertar e o café é um deles, tento me acostumar com a luz, me espreguiço sentindo minha pele tocar todo o colchão com as cobertas macias as fronhas brancas que se desarrumaram durante a noite;

- Acordou bela adormecida? - Aquela voz que me arrepia até minha alma, aquela voz que me deixa sem rumo se o tom esta mais rouco, e que me puxa quando esta mais agudo. - Trouxe café para minha primeira dama.

Viro-me para o outro lado da cama e a vejo ali sentada com duas xicaras na mão, enquanto uma está próximo aos seus lábios e a outra mais a sua frente, aquela mulher é a perfeição dos deuses, carinhosa quando precisa ser, mandona quando quer, ignorante quando da na telha, amorosa com aqueles que merecem, essa mulher é tudo e principalmente, ela é minha e estava estampado, bem ali no dedo anelar da sua mão esquerda, duas alianças, uma com uma pequena pedrinha verde, simbolizando nosso noivado, e a outra completamente de ouro simbolizando nosso casamento, o dia mais importante da minha vida.

- O que tanto esta me analisando senhora Mendonça? -Ela amava me chamar pelo seu sobrenome, aquilo trazia para ela poder, e eu amava ser chamada assim me dava certo poder.

- Só estou olhando para a minha esposa, e vendo o quanto eu sou feliz e realizada em minha vida. – Comecei a me rastejar até ela, subindo pelo seu corpo e ela como uma ótima entendedora colocou as duas xicaras no criado mudo e me ajeitou sentando em cima dela com cada perna de um lado do seu corpo, suas mãos passaram da minha perna até tomar posse da minha bunda, seu lugar preferido do meu corpo, minhas mãos se apoiaram delicadamente pelo seu ombro e foi em direção a sua nuca, segurei seu cabelo por baixo e puxei sua cabeça para mais próximo a mim, nossas bocas se encostaram, prendi seu lábio inferior entre meus dentes, suas mãos me apertaram com mais força e subiu para minhas costas por de baixo da minha camisola de seda, sentia suas unhas arranhando minha pele delicadamente, suguei sua boca e a beijei com vontade, a mesma vontade que tenho todos os dias, com a sede que eu tenho dela quando ficamos um dia inteiro separadas, com desejo, o mesmo desejo que eu tenho dela há 15 anos, desde quando ficamos escondidas, quando começamos a namorar, todo o noivado e todo o casamento, eu amo essa mulher do começo ao fim.

Meu corpo reconhece quem é seu dono, e no caso não sou eu, é a mulher na qual estou sentada no colo agora, começo a rebolar em cima dela criando algum atrito em nossas intimidades, o ar faltou em meu pulmão, ela arfou em minha boca, e minha boca aguou para ter seu gosto como meu café da manhã;

- A noite de ontem não apagou esse fogo não? – Ela me deitou de volta na cama ficando por cima de mim, no meio das minhas pernas, sua mão passou pela minha coxa, e eu sentia queimar minha pele;

- Meu fogo nunca apaga ter você na minha vida é impossível dele apagar, ele fica aceso sempre, baixinho, basta você me tocar e ele aumenta e começa a me queimar, e só você sabe fazer ele ficar baixinho de novo. – Falei a ultima frase roçando minha boceta em sua barriga o que me tirou um ótimo gemido a fazendo tremer e se arrepiar inteira, como eu amo esse poder que eu tenho sobe ela.

Ela tomou minha boca para ela em um beijo sem delicadeza alguma, e o que eu não queria era delicadeza, não agora, subiu sua mão junto com minha camisola arrancando de mim, minha calcinha branca mostrava minha condição, e ela amava ver o estrago que ela fazia em minhas calcinhas, assim como minha camisola enfeitou o chão do nosso quarto, o dela fez companhia ao meu, não contive meu gemido assim que sua boca quente chupou meu peito, sua língua rondou meu mamilo mordendo logo em seguida, minha mão grudou em seu cabelo e comecei a empurrar ela para baixo, ela chegou com a boca em frente aquele tecido fino, a ouvi respirar fundo;

Marila - One ShotsOnde histórias criam vida. Descubra agora