Hidan- Belo quarto.
Kaku- Obrigada.- Kakuzu se sentou na ponta da cama dando duas batidinhas na coxa chamando o albino que ainda meio tímido foi até ele.- Senta aqui.
Hidan se sentou na coxa do moreno o abraçando passando seus finos braços no pescoço do moreno que o abraçou com um dos braços em sua cintura.
Kaku- Ainda assustado?
Hidan- Um pouco... Não é algo normal ver fantasmas.
Kaku- Acho que você só se confundiu talvez nem fosse um fantasma piorou o da minha mãe.
Hidan- Certeza Kakuzu?
Kaku- Uhum pode confiar. Mas se você ainda está muito assustado dorme agarrado em mim. Eu deixo.
Hidan riu concordando com o moreno e assim os dois se deitaram juntos na grande cama de casal. Kakuzu abraçando o baixinho encolhido em seu peitoral.
A noite estava muito fria então não era estranho Hidan se sentir com calafrios e arrepios cada vez que a mão do moreno fazia carinho em suas costas. Conseguiu dormir com facilidade e sem mais medo dos fantasmas que lhe assombravam por causa de Kakuzu.
As horas foram passando e Hidan se viu acordando em um lugar estranho... Uma masmorra talvez. Era estranho pois não se lembrava de ser sonâmbulo mas decidiu conhecer mais daquele lugar tão curioso de certa forma.
Subiu muitos degraus de pedra, em uma escada estilo caracol, seus pés gelavam ao ponto de doer e cortar por conta do frio que fazia a noite.
Ao chegar no final da escada, notou o que parecia ser o topo da torre percebeu um pequeno quarto com uma janela refletindo a luz da lua cheia e brilhante que dava um ar bonito para aquele lugar.
Iria entrar no cômodo quando no canto do pequeno quarto sentada em um colchão velho e rasgado viu um ser pequeno talvez uma criança e ao seu lado uma mulher de pé e de costas com o vestido branco manchado de um líquido vermelho das pernas para baixo.
A criança também estava com um vestido porém em tons rosa claro com alguns babados delicados mas todo sujo de terra. Ela tinha cabelos pretos meio ondulados soltos e compridos.
A criança então se virou minimamente mas fora o suficiente para que Hidan pudesse ver o canto de seu rosto falando algo para ele. Mas não conseguia ver o rosto dela por inteiro e nem como ela se parecia exatamente.
?- Sua mãe contou que você tinha dons quando era criança.
- S-sobre o que v-você esta falando??
?- Ela me contou que você podia ver e falar com pessoas mortas. Então você vai poder nos ajudar.
- O que?? Ajudar com o que?!
A menina ficou quieta e se virou de volta para a parede não falando com Hidan por alguns minutos.
Minutos em um tortuoso silêncio que já estava matando Hidan de ansiedade e pânico.
?- Você precisa libertar todos nós Hidan.
- Mas como eu poderia fazer isto?
?- Você tem que encontrar os ossos e os enterrar para sermos livres.
- Você por acaso sabe aonde estão eles?
A menina apenas negou com a cabeça, não era culpa dela não lembrar fazia tantos anos não tinha como saber de algo ou aonde o homem a escondeu.
Hidan por incrível que parecesse não estava assustado. Seu pai sempre o dizia que tinha dom para ver coisas que pessoas normais não podiam ver por isso sempre deixava seu pai muito assustado quando era criança, mas sempre achou que fosse apenas uma brincadeira dele.
E algo dentro dele, uma sensação de conforto com aqueles seres em sua frente o fazia estar calmo e talvez até a sua própria força de vontade para com a criança.
A menina então virou um pouco do rosto na direção de Hidan o suficiente para ele conseguir ver que seu rosto estava apenas em ossos, tinha uma grande abertura em seu rosto o que fazia ele poder ver seu ossos do crânio e aquilo deixou Hidan muito mas muito enjoado.
?- Boa sorte.
E assim Hidan abriu os olhos confuso enquanto olhava para as pinturas do teto do quarto. Havia sido apenas um sonho? Não sentia que era isso, parecia ter sido real de mais seu crebro não o daria tantos detalhes se fosse apenas um sonho.
Se sentia curioso sobre o que havia acontecido. Quem era a menina e a mulher? E o que ela queria dizer com ajuda-los? Deveria achar os ossos e os enterrar? Mas aonde estariam esses ossos? E porque teria os restos mortais de uma criança naquela mansão?
Cada vez mais curioso...
Olhou para a pessoa que estava o abraçando e era Kakuzu, por um momento pensou se poderia realmente confiar no moreno. Se tivesse mesmo uma criança morta em sua própria casa ele saberia não é mesmo? Pensou sobre mas ainda preferia acreditar que o moreno não tinha nada haver com aquilo.
Kaku- Bom dia neném.
- Bom dia Kakuzu... Eu estou com fome.
Kakuzu riu fraco por conta do sono mas disse um okay pro pequeno se levantando e se arrumando para descer e pegar algo para Hidan comer.
Antes de sair do quarto o albino percebeu o apelido e gritou para ele o porque que apenas riu ignorando a pergunta e saindo do quarto.
Hidan que ainda estava na cama pensativo sobre o sonho se levantou se sentando na cama preparado para sair também das cobertas e se arrumar se não fosse por uma certa dor nos pés.
Olhou o chão e não viu nada cortante ou afiado então olhou seus pés.
Eles estavam com vários pequenos cortes geralmente causados por caminhar de pé descalço no chão frio mas quando que isso havia acontecido?
Seis já sabem neeh continua kskskksks
Eae galera gostando da fic? Eu tô aqui pensando ainda em como melhorar a narrativa pra ela me agradar e agradar vcs mais ainda mas por enquanto ela tá legal.
Bom próximo capítulo terá um pulo de alguns dias pq não quero ficar me arrastando em um dia três capítulos e etc.
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A Mansão\\Kakuhidan
FanfictionHidan acaba sendo obrigado pelo pai a passar uns dias na casa de um amigo seu enquanto fazia uma importante viagem a negócios. O que ninguém esperava era que seu pai adoecesse durante a viagem e acabasse falecendo, agora sem sua mãe e sem seu pai el...