A Mansão\\Kakuhidan

Quarto

Depois de ter ficado pelo menos quase uma hora no banho que estava ótimo, com a ajuda dos criados Hidan se vestiu e foi se distrair no quarto com um livro que havia trazido de casa quando começou a reparar nos detalhes do quarto que ficara.

Ele era realmente muito bonito com vários detalhes dourados, a família mostrava ser exagerada por dourado e prata, uma demonstração da riqueza de gerações que a família tinha em sua residência. 

( quarto do Hidan só que sem as pinturas na parede)

Após algum tempo o livro também começava a o entediar, então decidiu sair do quarto e andar pelo jardim, Kakuzu havia lhe contado que o jardim era grande com diversos tipos de flores e plantas vindas da Índia e que até havia nele um labirinto.

Mesmo sem a companhia de alguém, o albino decidiu por si ir mesmo assim se aventurar a descobrir mais sobre o grande terreno.

-Hidan narrando-

Quando cheguei ao jardim ele parecia ainda mais belo pelo fim de tarde, tinha muitas tulipas vermelhas e amarelas algumas das minhas flores preferidas pois minha mãe amava elas, ela dizia que a Tulipa amarela significava sol e prosperidade e aqui está cheio delas.

Me abaixei para ver melhor a flor que tanto admiro quando me senti meio observado. Olhei para trás mas não havia ninguém.

Apenas a construção da enorme mansão que mais me lembrava um castelo. Daqueles bem medievais.

Pensando nisso observei melhor a mansão e percebi uma certa torre ou masmorra construída de um jeito diferente da casa. Apenas ela era feita de pedras rochosas o resto da casa eram de pedras vermelhas, mas aquela parte parecia estranha para mim de alguma forma me deixou curioso sobre.

Percebi uma janela bem no alto que eu não tinha notado ainda, o sol estava forte não dava para olhar para cima da torre aonde tinha a janela com clareza.

Mas mesmo com a visão embaçada por conta da luz forte do sol consegui notar uma mulher....pera uma mulher?

Uma mulher de vestido branco comprido com longos cabelos negros que estava me observando pela janela daquela torre. Seu olhar era diferente meio... Morto.

E seu rosto mesmo sendo meio morena estava pálido...muito pálido como se ela não se alimentasse a meses. Isso de certa forma me deixou mau ela não parecia ser nenhuma das servas da família e nem estava na mansão em momento algum parecia um fantasma ou uma prisioneira.

Mas essa família não manteria uma mulher em cativeiro. Não é mesmo?

Seja o que for aquilo me dava medo. O jeito que ela me observava como se pedisse algo de mim me assustava. Mas o que ela queria de mim?

Despertei do transe que era olhar para aquela mulher com uma mão em meu ombro me dando um baita susto.

Olhei para lado ainda assustado e era só o Kakuzu, que me olhava como se eu fosse estranho. É tão estranho assim ficar observando uma janela é?

- Você me assustou.

Kaku- E você me deixou preocupado. Eu estava te chamando mas vc nem sequer se movia. Estava olhando o que?

- Aquela janela... Você poderia me levar lá depois?

Eu apontei para aquela janela na torre mas Kakuzu pareceu meio incomodado com aquilo.

Kaku- Melhor não...meu pai não gosta quando tentam ir até lá, nem sequer os empregados entram naquela parte da mansão.

- Tá mas porque??

Kaku- Eu não sei. Mas ele falou uma vez que era porque aquela parte era a única coisa que sobrou do antigo castelo que havia aqui, mas depois de maior parte do castelo desmoronar eles construíram essa mansão por cima dele e a única parte que restou foi aquela. Ele diz que tem perigo de cair ou desmoronar se formos então tenta não ir está bem Hidan?

- Claro...

Kaku- Bom esquece isso. Queria te levar pra  conhecer a casa antes do jantar.

- Mas são recém o que... cinco da tarde?

Kaku- É eu sei, mas nós jantamos cedo para ir pro quarto cedo. Meu pai não gosta que fiquem caminhando pela casa depois que escurece.

Cada vez mais estranho. Porque não podemos? Perigo de desmoronar também? Provável que não.

Kaku- Vamos Hidan.

O moreno estava com a mão esticada para mim, a segurei e saímos do jardim deixando o belo lugar mas não as milhares de perguntas que eu ainda tinha. E que logo se não me contassem eu mesmo iria atrás para descobrir.

Continua....