Fantasmas do passado - Bakushima -

Capítulo 4 - Divisão de casos.

Todos aplaudiram o esverdeado, Bakugou apenas se contentou em revirar os olhos enquanto observava os extras aplaudindo.

Limpando a garganta o esverdeado continuou - Bem, vamos começar com os casos mais difíceis primeiro ou os casos mais fáceis? -

Ele perguntou olhando diretamente para o loiro, o outro soltou um bocejo entediado - Comece com os mais fáceis para dispersar esses extras. - ele respondeu.

Alguns detetives reviraram os olhos já acostumados com o comportamento de seu chefe, outros apenas contentaram-se em dar um pequeno sorrison falso ignorando a observação de seu chefe.

- B-Bem, vamos começar os casos de classe C. - o esverdeado disse voltando á ser o foco do assunto.

Para organizar os casos foram criadas classificações para os mesmos, dentre as classificações temos de S, A, B, C.

Na classe C temos casos simples que deixaram pistas razoáveis para trás tais como testemunhas e objetos.

Em sua maioria são casos não tão difíceis de serem solucionados porém a polícia não se esforça o suficiente para concluir o caso.

Na classe B temos casos fora do comum, embora de começo os casos apresentem provas ao decorrer das investigações peculiaridades são achadas.

Assim dando várias versões de caminhos para a investigação seguir, a maioria desses caminhos levam á um beco sem saída.

Na classe A temos casos onde há poucas provas ou cenas contaminadas, alguns casos podem tem relação dentre si tendo participação ou o autor do crime sendo o mesmo.

Na classe S temos casos provas totalmente escassas contendo intervenção de indivíduos da polícia, provas contaminadas e provas falsas e cena do crime é praticamente perfeita.

Existem sub-classificações na classe S dentre crimes considerados anormais e crimes hediondos.

Crimes hediondos são crimes em que a vítima sempre exibe sinais de tortura antes de sua morte, o cadáver dos indivíduos nunca está em bom estado sempre estando dilacerado e com sinais de violência graves.

Normalmente seus corpos são despejados em lugares afastados ou em lugares de fácil acesso para que assim a cena seja contaminada rapidamente.

Crimes anormais são classificados como desaparecimentos, "suicídios", homicídios, assassinatos, sequestros dentre outros.

Porém as classificações podem mudar com o passar do tempo.

Normalmente os autores desses crimes voltam á cometer novos crimes por conta da impunidade e da investigação nunca ir á diante assim eles nunca são pegos.

Assim a maioria dos autores dos crimes são Serial Killers experientes, Máfias e Gangues.

O esverdeado passava as informações dos casos para os ouvintes na sala, ele explicava superficialmente os detalhes dos crimes e sobre as provas e a vítima.

Á medida que as equipes escolhiam os casos elas se retiravam para começar imediatamente o trabalho.

O loiro apenas divaga em seus pensamentos, ele realmente não queria estar ali mas como dono da empresa era preciso para mostrar um bom exemplo.

Ele se sentiria muito mais confortável em seu escritório assinando a papelada e cuidado de seus casos, não ali exercendo o papel de um maldito manequim mantendo as aparências.

Bufando ele voltou á prestar atenção no esverdeado, pelo oque ele pegou do discurso do mesmo ele estava falando sobre um caso de desaparecimento da classe S, o loiro olhou em volta encontrando apenas 3 equipes eles pareciam realmente concentrados em ouvir e analisar as merdas que o Deku falava.

Como sobraram apenas 3 casos logo as equipes saíram deixando apenas o esverdeado e o loiro ali.

- Cara eu sempre quis falar aquilo! - o esverdeado disse mal se contendo de empolgação, o loiro que não estava prestando atenção no mesmo soltou um resmungo irritado - Você viu? eu disse a Ground Zero estará em primeiro lugar! e eles começaram á aplaudir cara isso foi incrível! - o esverdeado disse com os olhos arregalados e um sorriso de ponta á ponta.

- Tá tá que se foda Deku apenas suma. - o loiro se levantou de seu assento indo em direção á porta - E-Ei espera Kacchan! - o esverdeado correu até o outro passando pela porta e fechando-a.

- Que porra você quer Deku? vai ver se estou no inferno. - o loiro praguejou fazendo o caminho para o seu escritório - Kacchan você não vai ficar com nenhum caso? - o esverdeado perguntou ignorando a última fala do loiro.

- Por que eu deveria? quem quis essa merda foi você. - o loiro tinha um bom ponto - Kacchan não seja assim, você deveria ficar com um pelo o menos, tem uns casos bem interessantes dessa vez. - o outro tentava convencer seu amigo á todo custo;

O loiro apenas o ignorou seguindo caminho como se ele não estivesse ali - Bem ok Kacchan, te vejo por ai. - o esverdeado saiu suspirando frustrado o outro não poderia se importar menos.

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- Ei Bakugou! - o ruivo o alcançou com um sorvete na mão e um belo sorriso - Puta merda cabelo de merda você está me rastreando ou algo assim? - o loiro resmungou continuando á caminhar á passos rápidos.

O ruivo riu da suposição do outro deixando por fim um grande sorriso pontiagudo em seus lábios - Não cara, você sabe que eu venho aqui toda a sexta. - ele comeu um pouco do sorvete - Não me chame de cara, Cabelo de merda. - o loiro bufou enfiando suas mãos nos bolsos de seu moletom.

- Eu sei que você gosta Cara. - ele disse em um tom debochado enquanto seguia o outro, o loiro contentou-se em apenas bufar diante das provocações da aquele cabeça oca.

- Então.. sexta né? - Kirishima disse com um pequeno sorriso enquanto se deliciava com o sorvete - Eu vou esmagar você Cabelo de merda. - ele disse parando para olhar seu adversário;

- Nossa rivalidade não pode ficar só na escola bro? - o outro perguntou desanimado ele apenas queria ter uma conversa normal - De que merda você me chamou? - o loiro se aproximou mais ainda ficando cara á cara com o ruivo;

- Bro? - o outro perguntou confuso - Você não tem medo de morrer seu merdinha? - 

- Não? - o ruivo respondeu com um sorriso - Você é estranho cabelo de merda. - ele se afastou - Não sou eu quem xinga mil palavrões para o vento. - o ruivo murmurou - Que porra você disse? -

- Nada bro. - o ruivo deixou outro de seus sorrisos brilhantes aparecer enquanto observava seu rival bufar e sair andando enquanto o mesmo o seguia.

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