O Amor é Trouxa.

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"Trouxas são aqueles que amam os que não sabem amar." -Vitória Trindade.

Pelo título desse capítulo, vocês devem imaginar que ele irá mostrar o amor trouxa de alguém. "O seu". Mas obviamente eu não tenho nada a ver com esse amor, desta vez, vou lhes apresentar o local mais importante da história e meu círculo de amigos. E pessoas não tão importantes também. Venham comigo!

Então, boa parte da trama vai se passar na escola onde eu estudo, Instituto Educacional Crescer, no coração do município de Queimados, da baixada fluminense no Rio de Janeiro. Por algum motivo as cores da maior parte da escola são: azul, preto e branco, provavelmente porque o fundador era gremista, mas isso não vem tão ao caso agora. O foco é a nossa turma, 224, do segundo ano do ensino médio. Somos uma turma unida, até certo ponto, pra falar a verdade, nossa turma é dividida em pequenos grupos de amigos, o meu grupo de amigos é formado por: Kelvy, Amanda, eu obviamente, Klayton, vulgo Kay, Felipe, Edward Koktzov, descendente de russos logicamente, inclusive tem uma rixa com a Lily devido aos acontecimentos da Guerra Fria, ainda que nenhum dos dois fossem nascidos na época, e por fim, Fernando, o mais narcisista do grupo. De qualquer forma, devem estar estranhando a Lily não fazer parte do mesmo grupo de amigos que eu, não é? Bom, ela não se dá muito bem com algumas pessoas do grupo, por algo que aconteceu no primeiro ano, não sei o que é e meus amigos não gostam de falar disso. Disseram que eu estava envolvido, mas como sofri um acidente e perdi parte da minha memória, eu não me lembro de nada além de uns flashbacks estranhos.

Continuando, Amanda e Kay tem um certo tipo de relacionamento, porém ele é um tremendo babaca, vive falando mal dela para os amigos dele, trata ela mal e fica criando intriga só pra ela ficar triste. Eu ainda não entendo porque ela tá com ele até hoje, eu fico sempre próximo esperando a minha vez chegar, quem sabe né... "Você é um otário." Essa voz de novo? Preciso me tratar.

Ah, já ia me esquecendo, tem mais uma amiga no nosso grupo, o nome dela é Isabella, mas prefere ser chamada de R. Então, a R é simpática com quem fala com ela, mas geralmente prefere ficar quieta no canto dela. Sem contar o amor dela por novelas mexicanas, ela fala delas de uma forma incrível e apaixonada.

— Aí, acho que já chega de falar por hoje, não? Tá na hora da aula. 

Oh, é o Felipe, ele tem esse jeito meio certinho, mas não se enganem, é bem brincalhão!

— Qual é cara, ainda nem falei pra todos sobre o meu relacionamento com a Amanda. — "Que relacionamento? Burro"

— Explica depois, você já perdeu tempo demais. Espera, mas você não tem um relacionamento com ela. — Ele responde fazendo uma expressão de suspeita.

— Ainda não tenho, mas terei. — Respondo com uma expressão de confiança e superioridade. "Ah, vai sim, coitado..."

Tá, mas de qualquer forma, acho que isso vai ter que ficar por aqui, depois eu retorno falando do meu grande relacionamento com a Amanda, vocês vão ficar de queixo caído! "Tá tá, só encerra isso, tá me deixando irritado" Ugh, essa voz tá me incomodando. CONTINUA...

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