Capítulo 14

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John acordou com um aroma tentador. Cheirava a bacon. A Sra. Hudson deve estar aqui. John acordou de sua cama e foi tomar banho. Uma olhada em seu relógio disse-lhe que já eram dez da manhã. Ele tinha plantão noturno na clínica ontem e estava muito cansado. Trinta minutos depois, ele estava pronto e foi se juntar à Sra. Hudson e Sherlock. Apenas, não era a Sra. Hudson, mas um Harry Potter.

"Bom dia, John", disse Harry com um sorriso amigável. O jovem vestia camisa branca com as mangas arregaçadas até o cotovelo e calça cinza-carvão.

"Bom dia", respondeu ele.

"O café da manhã está pronto", disse Harry, apontando para o prato na mesa da cozinha.

A boca de John encheu-se de água com a visão. Era o café da manhã inglês tradicional. Bacon, linguiça, tomate cereja cozido no vapor, brócolis e milho doce. Havia também uma jarra de suco de laranja.

"Você fez tudo isso?" ele perguntou com espanto.

"Não", respondeu Harry, "minha governanta veio."

Sherlock já terminou seu café da manhã, a julgar pelo prato vazio à sua frente. John estava grato por Harry ter sido capaz de forçar Sherlock a comer.

"Bem, continue," Harry gesticulou.

John tomou seu café da manhã. Estava realmente delicioso. Mas então, já fazia muito tempo desde a última vez que John tomou um café da manhã assim. Normalmente era apenas torrada e chá.

"Obrigado", disse ele. Ele havia terminado seu café da manhã. Foi então que percebeu que a cesta de vime no balcão estava cheia de frutas. Também havia pães e bolos variados lá. Harry continuou trazendo comida para eles sempre que vinha visitá-los. Era bom porque John sempre via Sherlock mordiscando a fruta e o bolo. Sherlock não via isso como refeição, então estava bom para ele comer.

"Está tudo bem", disse Harry com um aceno de mão.

A atenção de John foi atraída pela pulseira de ouro brilhante na mão direita de Harry. Como Harry sempre usava camisa de mangas compridas antes, ele nunca viu a pulseira antes.

"É herança de família", disse Harry, notando seu olhar.

"Parece novo", comentou.

"É o rubi que é a herança", explicou Harry. "Eu prefiro pulseira do que anel. Ela atraiu atenção indesejada."

"Então, você veio de uma velha família?" ele perguntou curiosamente.

"Sim", respondeu Harry. "Minha família padrinho tem até uma tapeçaria que descreve cada membro da família desde o século treze."

Século treze? Isso realmente era algo.

O iPhone de Sherlock tocou, indicando uma nova mensagem de texto.

"É Lestrade", disse Sherlock depois de ler a mensagem. "Há assassinato! Vamos John!"

"Eu posso vir?" Harry perguntou.

John parou para olhar para Harry.

Sherlock também olhou para Harry cuidadosamente. "Sim," ele disse finalmente.

"Vamos então", disse Harry.

Em vez de um táxi, eles usariam o carro de Harry. Era um Bentley Continental GT branco.

"Legal," John comentou. Ele estava farto do costumeiro carro preto de Mycroft com vidros escuros.

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Eles ergueram as sobrancelhas quando chegaram à cena do crime.

"Sherlock", disse Lestrade exasperado. "Isto não é um parquinho. Você não pode simplesmente trazer qualquer um aqui."

 As mil estrelas no céu.Onde histórias criam vida. Descubra agora