3 - Seios (Reescrito)

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TONI TOPAZ.

2 dias depois

"Não me olhe com essa cara feia" Murmuro para a ruiva, que me olhava como se quisesse me matar. "Eu sou uma ótima sequestradora, te alimento, te deixo tomar banho e ficar limpa, tem um quarto confortável e cheiroso e o melhor, você não precisa ir a escola." Falo, a ruiva continua me encarando sem expressão.

Reviro os meus olhos, me sentando ao lado da ruiva, que já estava começando a se acostumar com a minha presença. Mas ainda sim estava meio tensa.

"Está muito tensa, o que acha de relaxar um pouco?" Questiono, beijando seu pescoço rapidamente, vendo Cheryl se encolher, recuando pelo meu toque em sua pele. "Venha, sente no meu colo" Mando e ela me obedece, senta em meu colo e respira fundo. A ruiva me olha de cima a baixo, parando em meus seios, pareceu gostar deles pelo tempo que seu olhar permaneceu ali. Ela suspira levemente, e com o seu rosto levemente corado ela me encara, engolindo em seco. "Gosta deles?" Questiono, ela assente, desviando o olhar dos meu olhos. "Me responda com palavras, meu amor."

"Eu gosto deles." Cheryl murmura levemente, brincando com suas mechas ruivas, percebi nesses 3 dias que ela fazia isso quando ficava nervosa.

"Quer chupar eles?" questiono, ela para de brincar com seus cabelos e me encara com os olhos levemente arregalados. Sinto vontade de rir com a sua carinha confusa, mas trato de questionar novamente. "Quer?"

O rosto de Cheryl vai de banco a vermelho, ela olha novamente para os meus seios e morde os lábios, mas apenas nega com a cabeça, me deixando um pouco frustrada.

"Certeza? Pode ser a última vez que verá peitos, estou dando chance de você chupar eles." Falo, acariciando sua bochecha corada.

"O que você quer comigo? O que eu te fiz? Se quer me matar, me mate logo!" A ruiva disse, tirando minha mão de seu rosto.

Ri pela seu pequeno surto de raiva, ela é fofa tentando pagar de durona, coisa que eu consigo facilmente. Seguro sua cintura com mais força e aproximo minha boca de seu ouvido.

"Eu não quero te matar e, eu não posso te dizer o que eu quero contigo, muito menos o que eu irei fazer com você. Você me entende? São negócios de família, um dia saberá, se não estiver morta." falo bem baixinho, num sussurro. Pude sentir o corpo de Cheryl estremecer em meu colo e sorri levemente, beijando o lóbulo de sua orelha, fazendo um leve carinho em sua cintura."Que tal você dormir um pouquinho?"

A ruiva assentiu levemente, analisei seu rosto, sua expressão assustada, olhos lacrimejando e os lábios tremendo, tão linda. Sorri, acariciando suas coxas sobre minhas pernas, Cheryl se remexeu e então beijei seu pescoço, me controlando para não ficar dura. Respirei fundo e a deitei na cama, ficando por cima do seu corpo.

"Você é tão linda, sabia? Eu amo a cor dos seus cabelos, são como chamas." me aproximo do seu rosto e beijo levemente sua bochecha, Cheryl, por mais assustada que estivesse com os meus atos, se deixava levar pelas carícias que eu fazia em seu corpo. "É tão triste seus pais não darem atenção para você, você é uma menina tão linda, inteligente... Não deram falta de você, sabia? Até agora não acionaram a polícia."

"Já era de se esperar." a ruiva murmurou baixinho, os olhos tristonhos olhando para qualquer canto do quarto que não fosse meu rosto.

"Me diga Cheryl, é pior estar com os seus pais ou comigo? Eu sei que eles te fazem mal Cheryl, sei que eles pensam que você é uma desgraça na vida deles. Me diga meu anjo, prefere ficar comigo?" Questiono, próxima ao seu rosto, mordendo de leve sua bochecha rosada, fazendo seus olhos fecharem. A ruiva assente diante a minha pergunta e eu sorrio, beijando seu pescoço. "Meus beijos são bons, não acha?"

"Sim.." Cheryl diz em um sussurro.

"Você quer.."

Um barulho alto ecoou pela casa, seguidos por gritos, Cheryl se assustou em meus braços e eu respirei fundo, já imaginando o que poderia ser.

"Eu volto mais tarde, dorme um pouco." Falo, beijando seu rosto, vendo a ruiva assentir. Saio de cima dela e levanto da cama, indo em direção a porta.

Quando saio do quarto me certifico que tranquei bem a porta, e escutando os gritos vou em direção às escadas, descendo-as rapidamente.

"VOCÊ É UMA FILHA DE UMA PUTA CAMILA" reviro os olhos ao escutar o grito de Lauren, puxando a pistola da minha cintura, indo em direção a sala.

"OLHA COMO VOCÊ FALA COMIGO LAUREN, EU NÃO SOU NENHUMA DAS TUAS RAPARIGAS NÃO." Camila grita assim que eu entro na sala, Veronica estava entre o casal, impedindo que as duas se matassem.

"O que que tá acontecendo?" Questiono, parando no meio da sala.

"Essa arrombaram quebrou a única lembrança que eu tinha da minha mãe." Lauren disse entre dentes, uma lágrima escorria pelo seu rosto pálido como uma porcelana.

"É sério isso Lauren?" pergunto incrédula, olhando em direção ao coração de vidro despedaçado no chão.

"É SÉRIO, PORRA." Ela grita, respiro fundo sentindo meu sangue ferver, ninguém tem o direito de gritar comigo.

Avanço em direção ao corpo de Lauren e pressiono o cano da pistola contra sua cabeça e a mulher de olhos verdes respira fundo, fechando os olhos.

"Não grite comigo Lauren, nunca mais faça isso." Murmuro, segurando o gatilho da pistola. "Você é uma criminosa Lauren, uma CRIMINOSA, e fica se remoendo por causa de um coração de vidro? Vira mulher Lauren, se quer ter lembranças de sua mãe, momentos que viveram é a única coisa que pode ter." respiro fundo, olhando para Camila, que tinha a postura tensa e aflita. "Ajoelha no vidro Lauren."

"Toni.." Camila tenta falar, mas a calo de imediato atirando no teto.

"Quer se juntar a ela Camila?" A cubana apenas nega com a cabeça, engolindo em seco. "Vamos Lauren, ajoelha." mando e ela me obedece de imediato, ajoelhando nos cacos de vidro que penetram sua pele branca, rasgando-a. Fazendo sangue escorrer. "Não quero ver lágrimas, Jauregui"

Lauren apenas assente, escuto um barulho de passos vindo da escada e vejo Betty descendo com sua filha no colo, olhando confusa para a situação. Lia tinha seus pequenos olhinhos úmidos, provavelmente havia acordado chorando com a situação.

"Ela se assustou com os gritos." Betty murmurou. "Amor, pode fazê-la dormir? Estou exausta."

Betty havia parido recentemente, 2 meses de noites mal dormidas, com as costas cansadas, com os seios doendo e com certeza seu emocional estava uma bagunça.

"Não se preocupa Betty, Veronica, vai cuidar da tua mulher. Hoje a Lia fica sobre os cuidados de Lauren e Camila, já que as duas causaram isso." Falo, Betty apenas assente e entrega sua filha nos braços de Camila, que segura o bebê todo cuidado do mundo. "Levanta Lauren, vai limpar as feridas e vá ajudar Camila a cuidar de Lia. Dá próxima vez que fizerem esse vexame o tiro vai ser na cabeça das duas." falo por fim, me retirando da sala

Era só o que me faltava.

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⏰ Última atualização: Oct 11, 2023 ⏰

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ESTOCOLMO (G!P) 𖦹 ᶜʰᵒⁿⁱOnde histórias criam vida. Descubra agora