Desperate Measures

Capítulo 1 - Prólogo

Harry conseguiu cair das escadas do Lago Grimmauld e espalhar espetacularmente seus pertences por toda parte. O grupo de aluno e seus - na opinião de Harry - guardas super protetores e paranoicos haviam planejado chegar à estação King's Cross meros dez minutos antes da partido do Expresso de Hogwarts para - na opinião de Harry - minimizar desnecessariamente a exposição de Harry aos "perigos" do mundo exterior.

O referido grupo de alunos também estava atrasado e teria a sorte de chegar apenas cinco minutos antes da partida. Alguém poderia ter considerado isso lamentável por todos os pequenos atrasos sutis que somavam aqueles cinco minutos. O que Harry tinha sido. Ela também foi o responsável por sua queda escada abaixo e por seu baú não ter sido fechado corretamente.

Harry queria perder o trem. 

Enquanto ele estava deitado no chão com uma nova dor de cabeça - do corte que ele não esperava obter de um passo afiado até então desconhecido, um quadril machucado - do porta-guarda-chuva que ele não esperava cair pesado e sem cerimonia sobre ele, e pessoas exclamando sobre ele - porque Merlin proíbe que reajam com calma, ele pensou que talvez tivesse sido um pouco eficiente em seu subterfúgio.

Mas, então, eles estavam perdendo o trem com certeza agora e ele seria curado, então estava tudo bem.

Harry queria perder o trem porque ele não queria que seu segredo fosse divulgado em qualquer lugar a não ser na frente de toda a população de estudantes. Ele não queria que seu segredo fosse encoberto para o seu próprio bem, para o bem maior, para o bem da guerra ou do povo ou da população estudantil ou para gatinhos fofinhos em todos os lugares. Seu logo não-segredo não seria escondido e a única maneira de ter certeza de que não seria suprimido era revelando-o a centenas de pessoas ao mesmo tempo. Nem mesmo o diretor seria capaz de obliviar todo mundo antes que a palavra se espalhasse. É verdade que seu segredo teria sido revelado no trem, mas ele queria que todos vissem por si mesmos, não para ouvir um boato de segunda, terceira ou quarta mão garantidamente errado.

Algumas pancadas valeram completamente a pena para conseguir o que queria.

Levou meia hora para alguém buscar Madame Pomfrey para examiná-lo e curar suas feridas e para recolher e reembalar seu malão. O resto do dia tinha sido gasto em lazer no Grimmauld Place até que eles foram levados coma chave de portal para o escritório do diretor quinze minutos antes do banquete. Ao contrário dos anos anteriores, Harry não perdeu tempo tentando descobrir por que, exatamente, se eles estavam tão preocupados com sua segurança ao chegar ao Expresso de Hogwarts, ele não tinha sido levado para Hogwarts pela chave de portal antes.

Enquanto ele e seus amigos vagavam para a festa, ele fez uma aposta consigo mesmo sobre quanto tempo depois da seleção levaria para que o inferno explodisse. Se demorasse mais de quinze minutos, ele realmente faria todo o seu trabalho escolar este ano, além de todo o resto. Obviamente, dado o que ele sabia que seu ano seria, ele estava absolutamente certo de que não demoraria tanto. Nenhum dos alunos afetados era conhecido por sua paciência e ele imaginou que os dois estariam de pé e procurando por ele segundos após a última classificação.

Ele estava pronto para eles, no entanto. Deixe um deles colocar a mão sobre ele sem sua permissão...

Durante toda a seleção, ele discretamente observou Draco Malfoy, seu inimigo da mesma idade, e Edward Conway, um Corvinal do sétimo ano de temperamento calmo. Ambos estavam farejando o ar na tentativa de localizar o cheiro que estava, agora, permeando o ar do salão. Mesmo o cheiro de comida não iria mascarar agora.

Imediatamente após o primeiro ano tomar seu assento na mesa da Corvinal, Draco e Edward se levantaram e se dirigiram paras seus respectivos chefes de casas. Tal exibição inédita causou primeiro silêncio e depois sussurros. A exibição de choque nos rostos dos professores e do diretor apenas aumentou o clamor.