Capítulo único: A Estética do Belo

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  A beleza é um dos objetos da área da filosofia chamada: Estética, também conhecida como filosofia da arte.

A origem do termo vem do grego aisthesis, que representa significados como "apreensão pelos sentidos".

Tratando-se em linhas gerais, belo é tudo aquilo que nos agrada, ou seja, algo que satisfaz os sentidos tais como: Olfato, visão, tato, paladar, audição.

Apesar do belo ser visto na Grécia antiga pela produção artística,  já eram vistos em pinturas rupestres , elas possuíam traçados e detalhes que seguiam os seguimentos da estética não só na pré-história mais em todo período histórico. Porém somente em 1750 que o conceito foi utilizado pela primeira vez,   pelo filósofo alemão Alexander Baumgarten.

Para Baumgarten a estética estava relacionada ao conhecimento sensível, ou seja, para chegar a uma arte bela era necessário utilizar os sentidos embora, seja um conhecimento confuso se relaciona com um conhecimento conceitual e abstrato.

A filosofia grega, a partir de seu período antropológico, buscou perceber os motivos pelos quais as atividades humanas possuem um comprometimento com um valor estético: a beleza.

Platão (427-347) buscou relacionar a utilidade com a ideia da beleza. Ele afirmou a existência do "belo em si", uma essência, presente no "mundo das ideias", responsável por tudo o que é belo.

O belo é algo oculto. Para a beleza o encobrimento é essencial.

A transparência não se dá com a beleza. A beleza transparente é um paradoxo.

Um grande exemplo do que não é belo é a pornografia que como nudez é a figura sem segredos, sem figura é o oposto do belo e o local ideal para isso é na vitrine. Vendida apenas como objeto de desejo e satisfação.

Esconder, atrasar e despistar são espaços-temporais do belo.

A distração transforma a pornografia em uma fotografia erótica, o fotografo despista o olhar do que realmente interessa, faz algo lateral se tornar principal.

O belo é encontrar as margens, a proximidade, os traços. Ser belo é ser velado.

Estímulos imediatos e exaltação bloqueia o belo, as coisas revelam sua beleza velada, sua essência perfumante, o duradouro e o lento é o modo de proceder do belo.

Das pinturas rupestres ao grego, a arte é de fato impecável, pois mostra cada detalhe do que foi desenhado e traçado, olhar para si mesmo e conseguir enxergar a beleza que a em nós, vai muito além de uma roupa da moda, e até mesmo os status.

Uma self não vai conseguir caracterizar o belo se a forma que ela foi intencionada não alcançar o velamento.

O belo é a arte enxergada de forma simples, silenciosa e bonita.

Belo é a simplicidade do olhar.






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