tempo

8 2 0
                                    

Visão Gustavo.

Saber que ele foi embora com outro me doeu muito, saber que ele abodonou eu e nossos filhos doeu mais ainda, quando vi só meus filhos no braços de minha sogra eu não consigo fazer nada eu apenas peguei meus filhos no colo e chorei muito, amamentei eles e coloquei para dormir, foi o pior natal da minha vida um ano depois descubri que ele teria um outro filho, outra dor, mais o filho não tem culpa dos pais que tem.

Voltei a trabalhar, voltei para o meu apartamento que era meu e do Gael e tô aqui deis de então.

10 anos.

Meus filhos tão grandes, mesmo assim falo muito bem do Gael, falo que independente de algo ele é pai e pronto acabou, não quero ver meus filhos julgando o outro pai, Arthur definitivamente sou eu, tudo faz birra e bate o pé até conseguir, debochado e cínico quando quer, já a sofhia e calma, amorosa e estrorvertida, puxou para Gael em tudo, amo meus dois filhos.

Léo e jeon com seus 3 filhos moram no Brasil agora, jimyn tem 16 anos, caik tem 7 e Bruno 5 anos, jeon tem uma cafeteria, Léo seu próprio escritório como sempre, eu e jeon somos muitos amigos e nossos filhos são muito amigos.

No trabalho continuo com minhas amizades, mais tem uma que dou muito valor, Jaqueline, enfermeira chefe, uma mulher extraordinárias e muito amiga.

Acordei com o despertador, olho para o redor e estou no meu quarto, me levanto e fico muito tonto, como está frequente isso, minha dor de cabeça ainda continua aqui e isso atrapalha, pois faz 2 semana que to vivendo com analgésicos, tô o remédio e me levanto, eu trabalho só durante o dia por causa das crianças, depôs de 10 minutos estou pronto, pego meu jaleco minha pasta e desço, coloco no sofá e subo novamente tranco meu quarto e vou chamar as crianças.

-filho acorda- eu chamo Arthur- filha acorda também vamos tá na hora

Eles se levanta e enquanto sofhia tomava banho no bonheiro do quarto deles que dividiam quarto, eu ajudava Arthur a arrumar seu uniforme de futebol na bolsa e quando sofhia saiu ajudei ela arrumar o cabelo, quando os dois estavam pronto, saímos do quarto, chegamos no andar de baixo dei café para eles e 10 minutos depois já estava trancando o apartamento, cada um com a sua bolsa, descemos de elevador até o estacionamento onde tava meu carro, entramos no carro, colocamos o sinto e fomos para fora do prédio, 15 minutos depois deixei eles na escola e fui para meu trabalho, chegando na recepção fico tonto novamente.

- Ei- uma voz feminina fala- migo você tá bem?

-oi jaque, eu tô sim- eu falo me recompondo- vou para minha sala.

Eu saio e vou para minha sala e pego a ficha do primeiro paciente, e assim foi seguindo o dia até que eu tava atendendo e sinto uma tontura forte e desmaio ali mesmo, não vejo mais nada, e quando acordo ainda tava pálido e com a boca amarga.

- filho- ouso minha mãe e a olho, lá estava minha mãe e meu pai- meu filho....

-ma... mãe- minha voz sai falha e meu rim dói-hai....

-nao fala filho vou chamar o médico- meu pai fala e eu olho para o outro lado, minha mãe seguro forte, eu não consigo nem me mexer meu corpo está muito mole-aqui doutor.

- Olá doutor Gustavo- ele fala, era Miguel um médico do hospital- vamos ver o resultado...- ele fica quieto e me olha depois de olhar para o tablet- bom é...- ele me olha- senhores podemos....

-nem pensa....- eu falo num sussurro- fala logo?

- bom- ele fala- Gustavo você está com câncer em um pulmão.

-v....- eu tussi- vou morrer?

-creio que não, vamos colocar você na fila de espera de doação e você vai fazer quimioterapia até lá- ele fala e eu olho para ele- com licença.

So Me Abraça (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora