RAIVA...

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      A raiva me consome, ela me faz levantar todas as manhãs, é a raiva por tudo isso que ainda me faz ficar em pé.

      Transformei minha dor, meu vazio e minha tristeza em raiva, agora tudo que eu sinto é nada, talvez esse seja um problema é a raiva seja para mascarar minha dor.


       Mas os murros que dou na parede liberam minha dor, onde meus pulsos já doem ondem o sangue escorre por entre meus dedos, transformando assim eu em meu eu verdadeiro, mesmo os murros não são o suficiente, minha dor ainda é prevalente.

       Os sussurros que escuto em minha mente me deixa doente, me machucar e tudo oque os mantem longem, mais eles querem mais que meu sangue querem coisas que não quero dar.

        Sangue novamente escorre, dessa vez não pelo nós de meus dedos, pelo pulso ardendo pelo corte ali feito corte superficial por enquanto.


      Sorriu por tal ato enquanto me olham com medo e ódio enquanto termino de as amarrar na madeira, as vozes finalmente teriam oque queriam pois agora estava disposto a dar lhe oque queria.

          Sorriu ao ver as chamas ser acesa, e ainda mais quando vejo as pessoas gritando naquela fogueira, a coisa mais linda que vejo é o fogo dançando com desejo de consumir as pessoas que estão ali.

           Suspiro aliviado quando não escuto mais as vozes ali.

Histórias e poesias sombriasOnde histórias criam vida. Descubra agora