"Papai! A-Yi sentiu saudade!"

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Seria o dia do jantar , e Cheng estava ansioso para saber quem era o doido que aguentava o Wuxian por mais de 20 minutos. 

Vestiu seu filho com uma roupinha azul clara e amarrou seu cabelo em um rabo de cavalo alto, ele estava tão fofinho, morreria de amor por ele a qualquer momento.

Enquanto seu filho assistia seu desenho, ele foi se arrumar, colocando uma blusa roxa e uma calça social. Seus cabelos estavam molhados e como não daria tempo para secar, deixaria ele solto.

"Vamos meu amor? O titio Wuxian já está se descabelando da nossa demora."

"Vamo! Vamo!" Pulava alegremente.

Eles dois foram para o carro. Cheng como o bom responsável que era, colocou o seu pequeno na cadeirinha para a segurança do seu filho.

Chegando na casa de seus pais, já percebeu toda aquela agitação. Wuxian estava super nervoso, e ansioso. Queria saber o que achariam de seu namorado, apesar de sempre falar que ele é sério, porem um amor de pessoa. E que Cheng vai adorar saber quem é o seu cunhado. Ele não poderia sentir mais medo com essa afirmação de Wuxian.

"Eai Zixuan." Cumprimentou.

"Fala abobrinha." Odiava com todas as forças esse apelido. Depois que teve uma apresentação no ensino fundamental, onde tinha que atuar sendo uma abobrinha falante, o apelido pegou.

"Seu ridículo."

"Chegaram! Eles chegaram!" 

"Wei Wuxian! para com isso! Vá abrir a porta."

Wei vinha de mãos dadas com o homem alto, quase vestia elegantemente combinando cinza e branco, com o seu cabelo cortado. Eles ficam bem juntos, combinavam.

"E o seu irmão? Cadê ele?" Deu um selinho nele.

"Está aqui, foi buscar o vinho no carro, ele esqueceu de pegar na porta." Em questão de minutos, a porta novamente foi batida. Wei foi pegar a visita na porta.

"Bom gente esse é meu namorado  Wangji, e esse é o irmão dele Xichen."

 "Não, não, não. Isso não pode estar acontecendo." Cheng sussurra

"Papai! A-Yi sentiu saudade! Sentiu saudades de A-Yi?!" Sabia que não ia dar nada certo hoje.

O pequeno pulo para cima do recém chegado, dando vários beijinhos no rosto e o abraçando. Xichen que estava em choque, o pegou, e dava um selar em sua testa.

"Claro que papai sentiu saudades!"

A vontade de Cheng? Cheng só  queria enfiar a cara em um buraco.

"Um momento aqui, quem é ele A-Cheng? E porque A-Yi o chama assim?" Sua mãe não entendia mais nada.

"Por que papai é papai de A-Yi! Ele é o papai de A-Yi!" 

A criança dizia com a maior certeza do mundo, como ela poderia seguir os passos do pai em ser tão teimoso assim?

"Filho, que tal você e A-Ling forem brincar um pouco sim?" O pequeno animado puxou o outro contigo e saiu do cômodo.

"Mãe, Xichen foi medico do A-Yi quando ele quebrou o braço, e desde então ele cisma que ele é o seu "papai". Já tentei explicar, mas ele não da ouvidos."

Emburrou a cara em um biquinho que não era reconhecido por ninguém.

"Olha, me desculpa esse desconforto, que causei. Se quiserem eu posso ir embora, eu vim aqui para representar a nossa família."

"Não, não precisa fazer isso. Fique, A-Yi não para de perguntar aonde foi o seu "papai", e eu não sei o que responder. Talvez eu consiga convencer ele a parar com essa ideia."

O nosso filho- XichengOnde histórias criam vida. Descubra agora