capítulo 4 - pili aloha lāua? (estão namorando?)

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*Danny*

Entramos na sede e meu coração estava a mil, o ar começou a ficar difícil de ser respirado, eu acho que preferia enfrentar uma gangue inteira com armamento pesado do que encarar um grupo de policiais inteligentes que vão descobrir sobre a gente antes da hora do almoço

Não que eu não quero gritar pro mundo inteiro que eu amo Steve McGarrett e que eu quero passar o resto da minha vida ao lado dele, porque eu quero, é que quando eu morava em Nova Jersey, era difícil ser um adolescente gay não assumido publicamente

Ainda tem muito preconceito no mundo todo e isso acabou demorando o meu processo de aceitação então isso é muito novo pra mim, Steve é o mais próximo de um namorado que eu já tive, na verdade, o único namorado oficial que eu já tive, na minha vida toda eu só fiquei com um homem que era um colega da faculdade quando eu cursei economia, eu casei com a Rachel não porque eu amava ela, eu casei com ela porque eu me senti obrigado porque todos os meus amigos já estavam casados e com filhos e tive um casamento infeliz mas que resultou em dois filhos maravilhosos

Mas com Steve é diferente, eu nunca achei que iria querer casar novamente mas Steve me faz pensar em casamento e em uma família, estou ansioso e nervoso com tudo e como Steve me conhece tão bem, quando entramos no elevador ele segurou minha mão

S: Fica tranquilo meu anjo, vai dar tudo certo - ele beijou minha testa

Sentir o cheiro de seu perfume, sua mão segurando a minha me passando segurança, seus lábios em contato com minha pele, tudo isso já foi mais que o suficiente para me tranquilizar

Eu: Eu me sinto tão seguro perto de você, sabia? - disse sorrindo, apesar de estudo, é fácil pra mim falar de sentimentos, mas Steve é durão, foge desse tipo de conversa e quase nunca se abre

S: Eu sei, porque eu também me sinto seguro perto de você - ele me beijou, um beijo que transmitiu amor e proteção, uma sensação maravilhosa, fico feliz e surpreso ao ver que ele tem se aberto mais facilmente comigo

Nos separamos a tempo das portas se abrirem, Steve como sempre, passou pela porta primeiro e andamos até a mesa inteligente onde todos já estavam reunidos

L: Tá bom - ele colocou as mãos na cintura igual quando um pai vai dar bronca nos filhos, eu sei disso porque eu faço isso - O que está acontecendo com vocês dois

Eu/S: Do que está falando? - fingimos não saber de nada e nos olhamos ambos com a testa franzida

L: Podem parar, eu tenho dois filhos adolescentes e sou um ótimo policial, sei quando pessoas mentem

S: Tá bom - ele me olhou e eu comecei a me apavorar - Tenta descobrir já que é tão bom assim - ele sorriu desafiador - Jerry o que sabemos sobre a vítima?

J: Bom.... - ele começou a falar o que descobriu e eu fui me acalmado até esquecer totalmente do assunto

Depois de muitas horas de investigação acabamos ficando sem pistas para seguir agora, vamos continuar investigar amanhã, nos despedimos do pessoal e entramos no meu carro mesmo que o Steve nunca me deixa dirigir

S: Na minha casa ou na sua? - ele sorriu carinhosos

Eu: Na verdade eu tenho que buscar o Charlie e a Grace na casa da Rachel, lembra que ela disse no hospital que vai fazer uma viagem com o Stan?

S: Ok, então quer dizer que as crianças vão ficar com a gente por uma semana?

Eu: Sim - estranhei, Steve ama mus filhos e as crianças amam ele- Algum problema?

S: Nenhum - ele apertou o volante e olhou pra janela

Eu: Steven - coloquei a mão em sua coxa - Sou eu, pode me contar qualquer coisa, se abre comigo

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