Cachoeira

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Elijah: terei que concordar com o rapaz - Chegou a vez do original mais velho se pronunciar - por mais que nenhum dos dois tenha admitido isso, eles se amam e mudaram coisas um no outro - O híbrido o olhava com o maxilar inferior travado - na maioria das vezes usam essa paixão para trazer o pior para fora mas Izabelly foi a única com que meu irmão tivesse.... um pouco de juízo

Klaus: ela provavelmente tentará me matar mas não será a primeira vez que irá falhar - Foi a única coisa que disse antes de deixar a filha no colo do irmão e ir atrás de Izabelly

Theo: eles ainda negam que se amam? - o lobo diz

Damon: acredite em mim, negar parece ser mais fácil - Digo me lembrando do passado

Izabelly Salvatore

Quando sai de lá só conseguia pensar em correr, fui para perto de uma cachoeira e tirei toda minha roupa, ficando apenas de sutiã e calcinha. Me transformei e fui correr, como nunca fiz antes, o vento batendo no pelo, os altos uivos que saiam de meu.... focinho. Cansei de correr, então voltei a cachoeira que já não era apenas minha

Izzy: como me encontrou? - Digo voltando a forma normal

Klaus: não foi difícil, além de te conhecer muito bem, te farejei até aqui - Diz ainda escorado na pedra onde estavam minhas roupas - não vai colocar roupas? - Estende a blusa para mim

Izzy: acho que não - Provocar? Óbvio - sabe, faz muito tempo que não temos um tempo nosso - Me aproximo caminhando com as mãos em seus braços

Klaus: ligue a humanidade e te darei o que merece - Disse olhando em meus olhos

Izzy: porque tem que estragar tudo com essa história? - Me sento com os pés na água

Klaus: somos vampiros, na verdade melhor ainda, híbridos sentimos tudo extremamente ampliado - Se senta ao meu lado - porque deixar de sentir algo? Nunca vi sentido nisso

Izzy: vai me dizer que alguém como fosse, a mais de 1000 anos na terra nunca desligou a humanidade? - Questiono

Klaus: como disse, nunca vi sentido para tal. Sempre adorei sentir a raiva, o ódio da forma mais forte possível - Ele da uma pausa - alguns sentimentos como a compaixão, o amor - Por um breve momento me olha - me fez pensar em algo mas nunca cogitei desligar tudo

Izzy: amor? E você já amou alguém? - Questiono o provocando, ou talvez apenas... curiosidade

Klaus: três vezes - Quebrou o silêncio que reinava - apenas! - Afirmou

Izzy: quem? - Questiono e o mesmo me olha com o maxilar travado

Klaus: a muito tempo, muito mesmo - Parece se lembrar de algo - Tatia

Izzy: a primeira duplicata Petrova? - Questiono

Klaus: Sim, Elijah e eu nos apaixonamos por ela mas ele a matou - O olho imediatamente - a maluca da nossa mãe tinha nos transformado a pouco tempo, não foi culpa dele - Por essa não esperava

Izzy: e as outras duas? - Questiono e ele me olha

Klaus: Aurora - Parece que toquei na ferida, amo - a conheci em uma de nossas fugas para despistar Mikael, para evitarmos de matar o único sobrevivente de um ataque nosso, ele nos ofereceu abrigo no palácio em que servia e aceitamos. Nos deu todas as instruções certas, e na primeira festa avistei ela ao lado do irmão, digamos que não era nem um pouco amigável e morria de ciúmes da irmã  - Da uma pausa e olha para ver se estou prestando atenção - O homem que nos ajudou, me avisou sobre eles mas é claro que não dei bola, em uma noite esse homem me viu com Aurora e como não imaginava, ele a amava. Digamos que em uma situação embaraçosa o irmão dela, Tristan a viu muito próxima a esse meu amigo e acabou o torturando da forma mais cruel. Após outros diversos acontecimentos eles descobriram o que éramos e precisamos ir embora

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