𝑇ℎ𝑒 𝑀𝑒𝑟𝑚𝑎𝑖𝑑 𝐹𝑜𝑙𝑘𝑙𝑜𝑟𝑒 ✹ 𝕁𝕚𝕜𝕠𝕠𝕜 ✹

Capítulo 5 - Sonhos distantes

No capítulo anterior:
Jimin acorda e conhece todos os amigos de Jungkook, só não espera que Jungkook já "tivesse" alguém.

Seokjin estava nervoso.

O trabalho de parto estava sendo difícil, o jovem ômega estava com uma dilatação péssima e infelizmente sua técnica não poderia ser usada, pois o filhote não estava na posição correta para um parto não natural, e Seokjin se torturava por não conseguir ajudar o pobre rapaz.

— Faça força!

Seokjin pediu em tom alto, mas o jovem estava cansado, parou de fazer forças e quase se entregou a um desmaio, mas Seokjin não deixaria pai e nem filhote morrer. Não hoje.

— Pelos deuses meu rapaz, se não fizer forças teu filhote morrerá!

Mas o ômega mal deu ouvidos ao médico, estava cansado demais para isso. O alfa, antes assustado, foi depressa em direção ao seu amado proferir palavras de apoio e carinho.

— Vamos meu bem, tu és o ômega mais forte que já conheci em toda minha vida. Não desista. - Beijou a testa suada do outro. — Não desista por nós. Pela nossa pequena luz, por mim.

O alfa deu sua mão para que seu pequeno a agarra-se, Seokjin assistiu a tudo em silêncio, por dentro estava emocionado com a cena de amor e carinho.

Um dia traria luz para Namjoon?

Dispersou esses pensamentos, não era momento para isso.

Após as palavras do alfa, o ômega puxou os últimos fios de energia que seu corpo tinha. E com um grande grito de dor, finalmente o ômega conseguiu dar a luz ao seu pequenino.

— Ah... meu bebê... - Ele gemeu, ainda fraco pelo grandíssimo esforço. — Eu consegui... eu consegui por ti, meu pequeno lobinho.

O pai esticou os braços para que Seokjin o entregasse, e sem muita demora o médico o fez. Mesmo que ainda jovens demais, o casal parecia perdidamente apaixonado, e aquele filhote apenas somou para o amor.

Rapidamente, costurou o ômega e logo tomou o bebê de seus braços. Banhou o pequeno ligeiro, porém com cuidado, para poder entregá-lo aos pais novamente. Estes que estavam se abraçando e trocando palavras de puro amor e totalmente sentimentais.

E após uma pequena conversa entre os três, Seokjin deixou a pequena casa para voltar ao seu lar.

Lágrimas foram escapando ao tom que caminhava em direção a carruagem. Sentia-se inútil por não poder formar um pequeno lobinho em seu ventre. Era um ômega inútil.

— Estais chorando? - o cocheiro perguntou. — Algo de ruim aconteceu no parto, senhor Seokjin?

Seokjin secou levemente as lágrimas que desciam teimosas com as costas das mãos, a cada dia o seu lobo ômega lhe perturbava mais por não ter um filhote, Seokjin estava a ponto da loucura.

Mesmo consciente de que era um médico extraordinário, seus instintos pesavam dentro de si como uma obrigação. E Seokjin mesmo sabendo que não era sua culpa, se deixava levar por aquilo.

— Não. O parto foi difícil, mas tudo ocorreu bem.

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