capitulo 7

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(Antes do capítulo eu quero agradecer pelos 50 lidos, sei que não é nada mas pra mim já significa alguma coisa, por isso postei ele mais cedo.)

Em meio ao pôr do sol todos estavam dentro do buruki indo para o oeste, flame estava deitado no chão olhando pro teto com uma expressão neutra.

– Que tédio.

Ele falava isso com preguiça em sua voz, Vanyan que estava lustrando sua espada e limpando seus revólveres parava para prestar atenção no pôr do sol.

– ei, podem me responder uma coisa?

Ele falava com uma voz calma, depois ele olha para o que estava jogado no chão.

– Fala.

Flame falava levantando e tirando de um de seus bolsos um aparelho semelhante a um celular digital, ele começava a assistir vídeos no aparelho.

–Se vocês são mais poderosos na forma normal, porque ficam nessa forma humana?

Vanyan perguntava isso com certa curiosidade enquanto colocava sua espada na bainha.

Flame desliga o aparelho e olha em direção a ele, sua feição mudou para uma mais séria junto de sua voz como se ele não tivesse mais aquele jeito animado.

– Você já viu pessoas correrem de medo, por causa da sua aparência?

Flame falava com uma certa melancolia na sua voz, neste momento ele teve uma pequena lembrança traumática de quando estava em uma cidade na sua forma real e as pessoas corriam dele e outras o apedrejaram.

Vanyan abaixava sua cabeça e olhava para a mesa, sua expressão se tornava neutra.

– Sim…

Um silêncio pairava por alguns segundos até um deles completar o assunto.

– Então tem sua resposta.

Ele se levanta e começa a andar até onde seria um dos assentos do veículo que ficava ao lado de uma mesa, ao passar por vanyan flame dá um tapinha nas suas costas, em seguida se senta onde estava indo.

Thunder estava sentado encostado em uma das portas do buruki, a qual dava até onde flame e vanyan estavam, ele estava sentado abraçando as suas pernas.

– Sabe eu não contei o motivo de eu estar viajando por aí com um demônio.

Vanyan colocava suas armas nos coldres depois virava seu olhar para o pôr do sol, flame olha para ele apoiando sua mão em seu queixo.

– Sabe eu sempre fui um prodígio na minha família.

Nos meus 16 anos eu tinha conseguido matar meu primeiro vampiro, meu pai ficou tão orgulhoso que me abraçou e me deu a karius de presente só que minha mãe ela me abraçou em lágrimas de preocupação–Quando falou de sua mãe, ele deu um pequeno sorriso com uma rosadinha.

Ele via em suas memórias uma visão onde ele era uma criança e via outras crianças brincando do lado de fora.

Mas nem tudo eram flores, desde que me entendo por gente eu treinava incessantemente para caçar, praticava com armas, estudava livros e lia artigos sobre diferentes monstros, meu pai não me deixava ir brincar com meus primos pq segundo ele: eles não se comparavam comigo. a única pessoa com quem eu brincava quando era criança era minha mãe, ou as vezes meus cachorros.

KyosekaiOnde histórias criam vida. Descubra agora