Jimin era um ômega com uma vida fácil. Seus pais era divorciados, mas mantinham uma boa relação, estava indo para o terceiro ano da faculdade de Direito, tinha um namorado bonito, um melhor amigo gentil, um estágio com um bom salário e um apartament...
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Jimin e Jungkook estavam ambos em um dos sofás da sala com Yugyeon e Sooyoung em sua frente, ambos com expressões de poucos amigos. Junghwa estava no quintal sendo distraída por Jaehyung que havia voltado a frequentar a casa todos os dias para as novas reformas.
Todo o projeto já estava pronto e o novo quarto de Junghwa e do bebê estariam prontos até o fim do dia já que os móveis já haviam chego e isso os aliviava já que o ômega havia completado quarenta semanas a dois dias e o bebê poderia nascer a qualquer momento. Já o porão que agora não seria mais alugado demoraria um pouco mais, já que Yugyeon continuaria morando com eles por mais um tempo até se estabelecer.
— Vocês ao menos tem noção do perigo que foi isso? — Sooyoung começou, já sentindo dores de cabeça apenas em lembrar o que eles haviam feito. — Você não conversou com sua médica sobre isso, Jimin?
— Conversei... — O ômega respondeu em um resmungo.
— E o que ela disse?
— Que receber uma marca que não fosse do pai do bebê durante a gravidez era perigoso demais e eu podia perder meu filhote e acabar morrendo. — Explicou querendo revirar os olhos.
— E o que você fez Jeongguk? — Dessa vez Yugyeon quem perguntou retoricamente, com os braços cruzados e a mesma expressão irritada que Sooyoung carregava.
— Eu sou o pai do bêbe. — Respondeu tão irritado quanto.
— Estamos falando de biologia, Jeongguk, de sangue, pelo amor de Deus, o perigo que Jimin correu foi algo realmente real, vocês não tem ideia da quantidade de ômega que morrem por uma-
— Mas eu não morri. — Jimin suspirou já ficando irritado com aquele assunto — Sei que estão preocupados, e sei o risco que foi termos nos marcado enquanto estou grávido, mas eu posso garantir que eu não teria permitido se não tivesse certeza que tanto eu como meu bebê ficariam bem.
Dois meses haviam se passado desde que a marca havia sido feita, e tanto Jeongguk como Jimin havia concordado em escondê-la até que estivesse completamente cicatrizada. Então naquela manhã o ômega havia decidido que estava na hora de parar de escondê-la, vestindo uma camiseta leve de gola decotada que deixava a marca entre ombro e pescoço completamente a mostra.
E assim que desceu as escadas para tomar o café da manhã quase matou Yugyeon e Sooyeon — que estava ali para o café naquele dia — de susto.
— Ômega teimoso. — Sooyoung estalou a língua.
— Soo... Eu sei que como médica é difícil pra você não se preocupar com isso, sei que deve ver vários casos como esse o tempo todo, mas eu não fiz sem pensar. — Segurou as mãos da cunhada — Não importa o sangue, Jeongguk é o pai desse bebê, não porque eu estou dizendo, mas sim porque é como nosso filhote o reconhece.
