Chorando o falecimento da mulher amada por falta de oxigênio
Sem velórios e sem honras sepultada
Sem guirlanda e das flores sem arranjos
Sem meus beijos em sua face de anjo
Foi assim que perdi a minha amadaPra esse mal não existe idade certa
Se tão jovem se foi meu bem querer:
Nunca mais verás o amanhecer
Para sempre minha vida está desertaEngraçado ainda ontem eu estava vivo
Era forte, genial muito além do criativo
Popular, carismático a sorrirPorem hoje carrancudo, olhar sério
Quem me ver espreitando o cemitério
Há de temer ao pensar que sou zumbiAos 26/04/2021
+ im memoriam
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NEFASTA
PoetryUm livro de poesia voltado a cartasse pessoal, a purgação de todos erros mais bobos e delitos mais cruéis pela escrita. Deveria ser um diário maldito escondido na gaveta do móvel antigo de madeira de lei, mas resolveu (porque meu livro tem atitude)...