Sonho Estranho;

936 72 66
                                    

N/I: *Reescrevendo as notas iniciais por que as primeiras ficaram uma bosta e a gente tem que se esforçar pra ser legal.*

Caham, olá! Aqui é a Mello Apaixonada e eu estou aqui para trazer mais um lemon lindo de Death Note, porque veja só, em neste perfil amamos Death Note e percebemos que ele dá retorno. kkkk

Enfim, espero que gostem dessa nova fic, foi a primeira que eu escrevi e postei na vida (na verdade, postei no spirit mas vamos passar pra cá também, old), então sorry se a qualidade não tiver das melhores. E esse é apenas o prólogo, claro. Bom, não faz muito sentido ficar aqui falando então,
Boa leitura!

O silêncio do local era perturbador assim como a tensão que pairava no ar, a sensação de perigo eminente.

Mello estava sentado em uma poltrona afastada, no canto da sala, saboreando seu chocolate enquanto observava sua presa brincando de forma calma no chão do local. Sentia-se como um felino, espreitando-se entre os cantos, andando sorrateiramente em volta da sua vítima apenas esperando o momento certo para ataca-la de forma fatal. Seus olhos azuis se estreitaram analisando cada movimento do albino que parecia completamente alheio à sua presença.

Mas ele sabia que não era bem assim. Near era muito esperto e não perdia nada a sua volta, provavelmente estava apenas disfarçando, esperando uma reação vinda do loiro.

Isso o irritava. A superioridade do albino em relação a ele, aquela falta de expressão com a vida... Só alimentavam ainda mais o ódio de Mihael Keehl. Seu peito ardia de fúria toda vez que via Near dessa forma, com uma expressão tão inocente e vazia, apenas apreciando seu querido quebra-cabeça. Era quase impossível se controlar, ainda mais quando estavam sozinhos no mesmo ambiente como agora, seu maior desejo era simplesmente voar no pescoço daquele branquelo azedo, espanca-lo até não poder mais, morde-lo, chuta-lo, ver o sangue escorrer pela aquela pele tão alva e macia, poder causar em Nate River toda a dor e sofrimento que puder. Iria deliciar-se ao infincar uma faca por toda extensão daquele corpo frágil, cortar aqueles lábios avermelhados e vê-los cobertos de sangue. Queria fazer Near se acabar de tanto chorar e gritar de dor, iria o matar, espancar, esquartejar e queimar seus pedaços no fogo do inferno.

Near deu uma olhada para ele e desviou os olhos parecendo assustado, o que fez Mello questionar como estaria sua expressão. Provavelmente a mais ameaçadora e psicótica que ele tinha a oferecer, o que o fez sorrir, com orgulho de si mesmo. Não que ele se orgulha-se de ter esses pensamentos meio sociopatas, pelo contrário, odiava quando isso acontecia porque se sentia parecido com seu antigo colega Beyond Birthday, e a última coisa que queria era se parecer com um assassino. Orgulhava-se apenas do fato de intimidar Near.

Suspirou pesadamente tentando tirar aqueles pensamentos de sua cabeça e se levantou caminhando até as escadarias para ir para seu quarto. Olhou diretamente para sua presa antes de começar a subir, que lhe devolveu o olhar, o baixando logo em seguida. Estranho... Near nunca evitara uma boa troca de olhares de farpas com ele. Deu os ombros e subiu para o quarto.

Abriu a porta do cômodo escuro, revestido de paredes vermelha e pretas com duas camas de solteiro, uma em uma parede (que seria a cama de Matt seu colega de quarto) e outra na parede com uma janela, que seria a sua. Puxou a gaveta de seu criado mudo, tirando uma barra de chocolate e se jogando na cama. O céu nublado lá fora provocava nele muito tédio. Era tão ruim ficar sozinho... Por que Matt teve que ir naquela excursão inútil para o Museu de Arte Greco-Romana? Maldito Roger que só fazia excursões inúteis e ainda por cima levava seu melhor amigo nela!

Revirou-se na cama, agarrando as cobertas e logo adormeceu com o lindo pensamento de mandar todo mundo ir se ferrar bem lentamente nas profundezas do fogo da puta que pariu. 

Dream on 

Mello abriu seus olhos sentindo-se confuso. Levantou-se do chão de terra aonde estava deitado se perguntando como havia ido parar lá e olhou em volta. Parecia estar em um daqueles filmes antigos aonde a imagem era meio marron-amarelada, além de estar em um lugar parecido com o deserto. Não havia um sinal de vida naquele monte de areia e não havia nada alem de uma espécie de mosteiro lá ao longe entre algumas árvores secas.

Mello estreitou os olhos tentando se lembrar de como fora parar ali quando uma voz o surpreendeu.

— Olá, Mihael! — disse a voz que foi reconhecida por ele de imediato. — Que surpresa te encontrar aqui!

Ele se virou já repleto de ódio pelo dono da voz, mas todo ódio se esvaiou quando ele o viu, ganhando no lugar uma expressão de completa surpresa. Um pouco mais adiante a ele, vindo do vazio daquele local, vinha um rapaz muito pálido, de estatura média e belos olhos pretos como ébano. Ele usava uma camiseta social branca, com uma calça jeans acinzentada e um all star azul. Seus cabelos brancos estavam bem mais revoltados que o normal, adquirindo uma bela expressão travessa para o albino. Mello mal podia acreditar no que via. Será que era ele mesmo?

Near? — indagou Mello confuso. O albino sorriu. Perai, desde quando Near sorri? Ainda mais para ele? Seja lá como for, fez o coração de Mello palpitar de uma forma que ele não gostou muito. Nunca vira o albino sorrir, por isso não sabia que ele tinha um sorriso tão... lindo.

Parece surpreso... — indagou se aproximando mais.

Hã, é... — respondeu Mello. — Não esperava te encontrar aqui. Ainda mais vestido assim. Na verdade não esperava nem estar aqui! — afirmou ele. — Onde eu estou!? — perguntou confuso. Near arqueou a sobrancelha.

Você não sabe, Mel? — disse ele fazendo Mello perder-se no "Mel". — Achei que estava mais do que óbvio! — explicou, só deixando tudo mais confuso para o loiro.

Não. — respondeu o outro indigado. — Não me parece nada óbvio. Pelo contrário, tudo me parece ainda mais louco! O que que é isso Near? Que lugar é esse? — seria uma pegadinha daquele desgraçado? Já estava estava querendo socar a cara dele, por mais bonita que ela estivesse naquele momento.

Near se aproximou até estar bem próximo ao loiro à sua frente.

Você quer mesmo saber? — sussurrou fazendo Mello se arrepiar. Ele balançou a cabeça positivamente, já que se sentia apreensivo demais pra falar.

Então vem cá que eu te mostro... — falou o albino.

Antes que Mello pudesse questionar, Near juntou seus lábios aos dele, num beijo calmo e profundo. Mello perdeu a linha dos seus pensamentos, se perguntando ao mesmo tempo que merda era aquela e como um pirralho podia beijar tão bem. Fechou seus olhos, apreciando a sensação de beijar Near, quando este se separou dele e sorriu.

O loiro se sentia meio grogue com o que acabará de acontecer.

Near... — murmurou completamente perdido. — Que merda foi essa? Por que me beijou? — perguntou querendo parecer irritado, mas por algum motivo seu cérebro não queria colaborar.

Não foi você quem pediu? — indagou o outro.

Não! — falou irritado, dessa vez de verdade. — Eu disse que queria saber onde estava e não se queria me dar um beijo.

Pois, então... — respondeu Near. — É onde você está, meu amor. — ele acariciou o rostp do outro levemente. — Bem vindo ao seu céu e ao seu inferno. Aonde você faz de mim sua presa ao mesmo tempo que é presa de si mesmo e de seu amor.

O quê? — perguntou Mello, completamente confuso. — Como é que eu vim parar aqui? Eu morri?

Near soltou uma gargalhada.

Morreu? Não Mel. — o albino sorriu travesso. — Na verdade nem aqui você está! — falou ele.

Mas o q-... — Mello tentou perguntar de novo.

Isso é só um delírio da sua cabeça.— explicou Near, ainda sorrindo. — Acorda!

Acorda!!!

ACORDA!!!!

N/F: :)

Minha Presa Onde histórias criam vida. Descubra agora